Como aplicar em fundos de investimento
Fundos de investimento são vistos pelos especialistas como alternativas interessantes para quem procura resultados melhores do que os oferecidos pelo mercado de renda fixa. Apostar em uma estratégia desse tipo significa que o investidor não estará sozinho em uma empreitada pelo lucro.
As aplicações são compostas por recursos de um conjunto de investidores, sendo que cada um deles é dono de uma participação no negócio, dependendo da quantidade de cotas que possui. Quem administra o fundo é uma empresa gestora que se responsabiliza por definir a estratégia, visando retorno financeiro para os participantes.
Uma vez que o dinheiro começa a render ele pode ser reaplicado para que os resultados sejam cada vez melhores e distribuídos entre os cotistas. Ao aplicar em conjunto com outros investidores, somando mais recursos no total, e sob gestão profissional, aumenta-se as possibilidades de ganho e reduz-se o risco de perdas.
Como funcionam os fundos de investimento
Fundos podem ser de diferentes tipos, atendendo tanto ao mercado de renda fixa quanto ao de renda variável. Quando um investidor adquire cotas de um fundo, ele passa a aceitar as regras daquele empreendimento, como formas de aplicação, resgates, custos, taxas, entre outros.
Como todo empreendimento, o fundo precisa trazer retorno e por isso é necessária atenção às suas normas de funcionamento. É possível que o prazo para o resgate do dinheiro investido mude radicalmente de uma opção para outra.
Nos fundos, todos os cotistas têm os mesmos direitos, ainda que alguns tenham participação maior no negócio do que outros. Para tanto, existe a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que é quem estabelece as regras de funcionamento desse mercado. Além disso, os fundos têm autonomia para criar seu próprio regulamento interno.
Os tipos de fundos de investimento
A classificação desses ativos se dá em função da composição de suas carteiras, mas não apenas disso. Ela depende também de fatores como as possibilidades de rentabilidade e os prazos de aplicação. Assim, os tipos de fundos mais comuns são os de ações, de renda fixa, cambiais, de dívida externa, multimercado, imobiliários e referenciados.
Cada uma dessas soluções apresenta suas regras próprias. No caso dos fundos de ações, por exemplo, dois terços dos investimentos precisam ser direcionados para a compra de ações na Bolsa de Valores, enquanto nos fundos de renda fixa, ao menos 80% da carteira deve ser investida em ativos de renda fixa.
Os fundos são acessíveis via plataformas de investimentos e podem ser adquiridos sob códigos determinados, assim como ocorre no mercado de ações. Dessa forma, o investidor só precisa estar cadastrado em um plataforma com acesso ao Home Broker para inserir o código do fundo onde deseja investir e fazer a operação.
Como investir em fundos de investimento
É recomendado que o investidor comece com uma análise de perfil, na qual ele pode ter clareza a respeito dos tipos de investimentos que mais podem aproximá-lo de seus objetivos.
Os fundos são oferecidos por bancos e corretoras de valores. Deve-se analisar as políticas e avaliar o histórico de desempenho do fundo em questão, além de se informar a respeito dos responsáveis pela gestão antes de fazer o investimento.
Outros pontos a serem considerados as taxas e formas de tributação. Custos como a taxa de administração comprometem a rentabilidade do fundo. A tributação antecipada é outra questão: duas vezes por ano é cobrado o chamado "come-cotas", que incide de 15% a 20% sobre o rendimento acumulado.
Quanto ao risco apresentado por cada fundo, o ideal é avaliar sua classificação de qualidade e fatores como o risco de crédito e o de mercado.
Porque investir em fundos de investimento
A maioria dos fundos de investimento conta com a ação de um gestor profissional, um especialista capacitado para usar o dinheiro dos cotistas na busca por ativos com elevado potencial de retorno. Esse é um diferencial que simplifica a vida do investidor, principalmente aquele que não tem tanta experiência no mercado.
Opções como os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) têm a vantagem de permitir acesso a grandes projetos mesmo para quem não conta com tantos recursos, uma vez que a aplicação mínima gira em torno de R$ 100 por conta.
Consequentemente, fundos de investimentos geralmente fazem parte de carteiras de investidores dos mais variados perfis. Como eles apresentam certo grau de segurança e rendem mais do que ativos de renda fixa, podem ser considerados por clientes tanto de perfil conservador, quanto moderado ou arrojado.
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