Pix: especialista do Social Bank dá dicas de segurança
O Pix, novo meio de pagamento eletrônico do Brasil, promete ser uma revolução no internet banking brasileiro. Desde que o Banco Central anunciou a nova plataforma de pagamentos instantâneos, que entra em funcionamento dia 16 de novembro, muitas dúvidas surgiram. Além dos questionamentos sobre como vai funcionar e como fazer o cadastro, questões sobre a segurança também foram levantadas por diversos clientes. O gerente de desenvolvimento em inovações de pagamento do Social Bank, Felipe Augusto Cardoso, dá orientações sobre a questão das chaves e segurança deste sistema.
Como escolher a chave mais segura
Na definição do Banco Central, as chaves Pix são ‘apelidos’ ou códigos utilizados para identificar uma conta. Ao invés de passar todos os dados bancários e pessoais para receber uma transferência, o cliente poderá informar uma das chaves do Pix. Na prática, será necessário registrar uma ou mais chaves na conta bancária. Na hora de receber algum valor, será preciso passar apenas a chave cadastrada. No momento do cadastro da chave, o cliente tem a opção de escolher entre um telefone celular, email, CPF ou criar uma chave aleatória.
Surge então a primeira dúvida: como escolher a chave mais segura? É possível registrar mais de uma chave, desde que não seja a mesma em conta diferentes, já que ela será o ‘endereço’ naquela instituição financeira. Segundo Felipe Cardoso, a definição da melhor chave depende do perfil do usuário. “Meu conselho ao escolher a chave é avaliar o nível de privacidade que se deseja. Para uma empresa, por exemplo, pode fazer mais sentido escolher o CNPJ ou o telefone, que geralmente já é uma informação pública. Outra opção é o Email, que também acaba sendo público mas está sujeito ao recebimento de mensagens falsas”, destaca o gerente.
Para pessoas físicas que utilizam a conta para receber transferências de pessoas além da rede de confiança, a dica é utilizar uma outra chave que não cria esta associação com dados pessoais. “Neste caso minha dica é criar a própria chave aleatória do Pix, ao invés de usar o email ou o número de celular. A diferença desta chave é que os dados de contato não ficam expostos para quem vai transferir, que pode ser compartilhada ou lida pela câmera do celular via QRCode”, explica Felipe Cardoso.
Assim como tudo o que surge de novidade quando se fala em pagamentos, o Pix certamente já movimenta as quadrilhas de fraudadores em busca de brechas em sistemas de segurança. Pela regulamentação do Banco Central, a segurança contra fraudes é de responsabilidade das empresas que fornecem serviços de carteira digital e de meios de pagamento. “Os golpes podem chegar por meio de sites ou links maliciosos, como SMS, e-mail, rede sociais e whatsapp. A recomendação do Banco Central é que o cliente só realize o cadastro de chaves por meio das plataformas de bancos e financeiras. Ou seja, nada de acessar links enviados, pois as instituições não solicitam senhas ou códigos de validação fora dos seus canais digitais. Reforçando, utilizem os canais digitais oficiais e cuidado com estes contatos fora deles”, alerta Felipe.
Até o momento, segundo o Banco Central, quase 700 instituições financeiras, entre bancos, fintechs e cooperativas, estão aptas a receberem o cadastro de chaves para o Pix. A guerra pelo cadastro de chaves está movimentando o mercado e alguns bancos estão sendo acusados de realizarem cadastros das chaves de segurança do Pix sem autorização dos usuários. Assim muitos clientes já devem se perguntar: o que os bancos ganham ao correr atrás dos clientes para efetuar o cadastro das chaves? “Estas instituições acreditam que ao deter as chaves, o cliente irá concentrar suas finanças nelas. Então, se cadastrar as chaves mais fáceis em uma determinada instituição, vai ter uma relação maior com ela. Nós do Social Bank acreditamos que a chave pertence ao cliente e não a instituição e por isso não entramos nessa briga. Este sistema de pagamentos é uma mudança de paradigma. Quem investe mais na experiência do usuário irá sair vitorioso nessa guerra. É o nosso caso, que já estamos a frente trabalhando focado no relacionamento com o cliente e na construção desta confiança no meio digital. Por isso, acreditamos que o cliente deve escolher onde cadastrar suas chaves por acreditar na qualidade dos serviços prestados ao longo de sua experiência”, finaliza o especialista.
Tipo de chave
Quando é indicado
CPF ou CNPJ
Indicado para situações que envolvam mais formalidade ou que tenha a necessidade de garantir que os dados não se alterem, como: contrato entre empresas, assuntos jurídicos ou clientes. Exemplo: Se você ou sua empresa realizou algum serviço e irá receber ao finalizá-lo, você pode usar esta chave do PIX no contrato para garantir que sua transação seja realizada para você independente de seu número de celular ou email possa alterar ao longo do tempo.
Celular
Indicado para transações de pessoas mais próximas, que já possuem seu número de celular. Exemplo: Uma pessoa pagou uma pizza para seu amigo, que quer transferir por PIX a parte dele. Nessa situação, basta digitar seu número de telefone acessível pelos contatos do celular para encontrar o destino da quantia.
E-mail
A chave de e-mail é aconselhada para transações entre pessoas que já possuem o endereço eletrônico do outro, ou também como segunda opção do número de celular caso já o esteja usando em outra instituição.
Chave aleatória
Esse tipo de chave é indicado para transações onde o cliente deseja mais privacidade, sem envolver seus dados pessoais.
Sobre o PIX
O PIX promete simplificar, agilizar, baratear e trazer mais segurança à cadeia de processos bancários necessários para a realização de transações. Por meio do PIX, pessoas poderão transferir valores, pagar contas e recolher impostos de forma rápida, intuitiva e prática. Ao contrário do que se vê nas restrições de dias e horários para a realização de DOCs e TEDs, a nova plataforma funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana e com o dinheiro imediatamente disponível ao recebedor. As transações poderão ser realizadas entre pessoas, entre pessoas e estabelecimentos, entre estabelecimentos e para entidades governamentais, nos casos de recolhimento de impostos.
O cadastro das chaves de Pix foi liberado no dia 5 de outubro e as transferências começam a funcionar para todos os clientes das principais instituições financeiras a partir do dia 16 de novembro.
Sobre o Social Bank
Lançado em outubro de 2017, o Social Bank é um banco verdadeiramente digital, pioneiro em sustentabilidade financeira. Foi idealizado por Rodrigo Borges, empreendedor mineiro de Uberlândia, fundador da Vale Presente (em 2011, primeira fintech do Brasil) e da Hub Fintech (em 2015, líder no mercado de meios de pagamento da América Latina), com experiência de mais de 10 anos no varejo digital em empresas como Magazine Luiza e B2W Digital.
O Social Bank tem como propósito ressignificar os valores da sociedade, conectando pessoas e negócios, com menos burocracia e mais agilidade, mais liberdade e autonomia sobre o próprio dinheiro. Oferece todos os serviços dos bancos tradicionais, além de soluções exclusivas para gestão financeira de pessoas e empresas. Foi pioneiro na modalidade de empréstimos entre pessoas e pioneiro na criação do modelo de espaço de convivência dentro do conceito Social Cities, que engloba educação financeira, coworking e negócios. O Social Café é um piloto em Uberlândia que deverá ser replicado para mais de 30 cidades do Brasil.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>