Black Friday: lojistas estimam um aumento de 2% a 4% nas vendas
Ofertas e descontos podem ser atrativos para mobilizar consumidores
Conhecida tradicionalmente por seus descontos atrativos, a Black Friday acontece na última sexta-feira do mês de novembro (27). Neste ano, de acordo com pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), a data pode gerar um aumento de 2% a 4% nas vendas do comércio.
Buscando novas estratégias para o atual cenário do comércio impactado pela pandemia de Covid-19, cerca 61,5% dos lojistas acreditam que os descontos oferecidos em produtos, serão os motivadores para os consumidores irem às compras. Já para 30,8%, os clientes irão aproveitar para comprar produtos que ainda não conseguiram, por questões financeiras. E outros 7,7% apostam que promoções de novos produtos irão aquecer o volume de vendas.
“O ano de 2020 trouxe uma nova realidade para o varejo e foi preciso encarar os desafios. A pandemia acelerou o processo de digitalização e a Black Friday é uma data marcada pelo volume de vendas no digital, que terá mais reflexos desse cenário”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff
Mesmo com a necessária adaptação do modelo de negócio físico para o online, 63% dos comerciantes supõem que as vendas deste ano ficarão divididas entre lojas físicas e virtuais. Segundo a pesquisa, o setor que mais poderá se beneficiar será o de eletrônicos, seguido de eletrodomésticos, vestuário e calçados, cosméticos e perfumes, além de móveis, respectivamente.
Os lojistas acreditam que o consumidor irá aproveitar a Black Friday para antecipar as compras de Natal e garantir bons preços. Para 69,2% deles, a prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$300 reais será fundamental para movimentar o setor.
A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.
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