Índice de Confiança do Comércio alcança nível pré-pandemia
O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas avança 3,0 pontos em setembro, passando de 96,6 para 99,6 pontos, registrando a quinta alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o indicador apresenta crescimento de 5,1 pontos.
"Em setembro, a confiança do comércio manteve a trajetória positiva iniciada em maio, alcançando o nível pré-pandemia. A alta, assim como no mês anterior, foi influenciada pela melhora da percepção com o momento presente e pelo aumento gradual das expectativas em relação aos próximos meses. Essa combinação sugere uma percepção mais favorável do setor sobre a recuperação do volume de vendas no mês, mas projetando ainda de forma cautelosa os próximos meses, potencialmente influenciados pela proximidade do fim dos programas de auxílio, lenta recuperação da confiança dos consumidores e cenário desafiador do mercado de trabalho. ", avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio do FGV IBRE.
Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo tel.: (21) 98152- 9854 ou pelo Skype: .
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Em setembro, a confiança subiu em quatro dos seis principais segmentos do Comércio. Do ponto de vista de horizontes temporais, houve melhora tanto percepção do momento presente quanto nas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 4,6 pontos, para 106,6 pontos, atingindo o maior valor desde maio de 2013 (107,0 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 1,1 ponto para 92,4 pontos, registrando o maior valor desde o início da pandemia.
Recuperação da confiança no terceiro trimestre
Os últimos resultados positivos do ICOM colaboraram para recuperação no terceiro trimestre. Depois de registrar o maior tombo da série iniciada em 2010, o índice volta praticamente ao mesmo nível pré pandemia. A recuperação, além de heterogênea entre os segmentos, também tem apresentado diferenças nos horizontes pesquisados. Enquanto o ISA-COM do terceiro trimestre mais do que recupera o que foi perdido na crise, o IE-COM ainda está 8,6 pontos abaixo do nível do primeiro trimestre, sugerindo que ainda há incerteza sobre a continuidade do ritmo de recuperação do setor.
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