Confiança Empresarial sobe e continua tendência de recuperação em agosto
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 7,0 pontos em agosto, para 94,5 pontos, recuperando 96% das perdas ocorridas no bimestre março-abril.
"A confiança empresarial subiu de forma expressiva em agosto, dando sequência à tendência de recuperação iniciada em maio, sob influência da melhora da percepção dos empresários em relação à situação presente dos negócios. Em termos setoriais, os destaques são a Indústria e o Comércio, cujos níveis de confiança já estão próximos aos do período anterior à pandemia do novo coronavírus. Na Construção e, principalmente, no Setor de Serviços, a retomada do otimismo é semelhante à dos outros setores, mas a percepção sobre a situação atual continua bastante desfavorável, o que vem contendo uma alta mais expressiva da confiança", comenta Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo Telefone: (21) 98604-3381 ou pelo Skype: acampelojr.
Mais informações e release completo no Portal IBRE, neste link.
Caso precise de outras informações, entre em contato com a equipe da Insight Comunicação pelo e-mail: ou pelo (21) 99578-8113.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Após atingir o menor nível histórico em abril, a confiança empresarial vinha se recuperando gradualmente a partir das expectativas. A partir de julho, a alta da confiança passou a ser igualmente motivada pelas expectativas e pela percepção sobre a situação corrente. Neste mês, pela primeira vez desde a crise sanitária, o ICE foi mais influenciado pela melhora na percepção corrente dos empresários. O Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 8,9 pontos, para 88,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 6,3 pontos, para 96,1 pontos.
Pelo lado das expectativas, os componentes de Demanda e Emprego Previsto (previsões para três meses) e de Tendência dos Negócios (horizonte de seis meses) subiram 5,5 pts., 6,3 pts. e 8,2 pts., respectivamente, em agosto, recuperando 91%, 89% e 79% das perdas do bimestre março-abril.
Em agosto, a confiança do Comércio subiu fortemente, influenciada pela melhora da percepção sobre a situação atual, após ter registrada a alta menos expressiva entre os setores no mês passado. Nos demais setores, a confiança manteve a tendência de alta, motivada tanto pela melhora nas expectativas quanto na percepção da situação atual. Apesar da melhora, o ISA do setor de Serviços continua abaixo dos 80 pontos e no menor nível entre os setores que integram o ICE.
Difusão da Confiança
Em agosto, a confiança avançou em 92% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma disseminação ainda superior à de 90% do mês anterior. Indústria e Serviços mantiveram a disseminação de alta, Construção acomodou e o Comércio desta vez registrou alta da confiança em 100% dos seus segmentos.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>