Construção cria 42 mil empregos no país em julho
Destes, 7.338 foram gerados no Estado de São Paulo
A indústria da construção brasileira criou novos empregos em julho, pelo segundo mês consecutivo, depois de três meses de quedas. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 21 de agosto pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
A construção abriu 41.986 postos formais de trabalho em julho, constituindo-se no segundo setor que mais elevou seu nível de emprego no mês, atrás apenas da indústria, que gerou 53.590 novas vagas.
De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), “os números mostram a importância da manutenção da atividade da construção como sendo essencial, principalmente durante a pandemia de Covid-19, colocando-a em posição de destaque na preservação de empregos e na retomada da economia”.
Saldo positivo no ano
Em 2020, a criação de 41.986 empregos na construção foi o melhor resultado do setor desde fevereiro, quando ele criou 25.772 empregos.
Com isso, o saldo entre admissões e demissões na construção no acumulado do ano voltou a ser positivo. De janeiro a julho, o setor criou 8.742 vagas, uma variação de 0,4%.
Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 131.010 vagas em julho, mas de fechamento de 1.092.578 vagas de janeiro a julho.
Por Estados
Das novas vagas abertas pela construção em julho, 7.338 registraram-se no Estado de São Paulo.
Na sequência, os Estados que mais geraram empregos no setor no mês foram Minas Gerais (5.205), Pará (2.689), Ceará (2.642), Paraná (2.003) e Maranhão (1.981).
Sobre o SindusCon-SP
O SindusCon-SP é a maior associação de empresas da indústria da construção na América Latina. Congrega 850 construtoras associadas e representa as cerca de 50 mil empresas de construção residencial, industrial, comercial, obras de infraestrutura e habitação popular, localizadas no Estado de São Paulo. Tem sede na capital paulista, e representações em nove regionais e uma delegacia nos principais municípios do Interior. A construção paulista representa 27,6% da construção brasileira, que por sua vez equivale a 4% do PIB brasileiro.
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