Tecnologia vence desafios para conceder crédito na quarentena
Os primeiros dias do isolamento social para combater a pandemia do Covid-19 praticamente zeraram a concessão de crédito de muitas varejistas. O distanciamento social demonstrou a necessidade de reinvenção do atendimento. Sem poderem ir às lojas para fazer suas compras ou quitar seus carnês, os clientes também ficaram sem ter como solicitar crédito. Era preciso reagir rápido para reverter este quadro, mostrando mais uma vez a capacidade de se reinventar.
“Houve um desencontro entre a demanda crescente e a oferta, pois grande parte dos varejistas tinha como estratégia oferecer crédito dentro da própria loja”, afirma o diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech, Breno Costa.
Para fazer com que a demanda e a oferta pudessem voltar a se encontrar a Neurotech preparou seu motor de decisões para se conectar à plataforma whatsapp, que tem sido um dos maiores exemplos de adaptação rápida às novas condições.
Trata-se de um robô que, através de uma simples conversa, consegue coletar as informações necessárias para que o consumidor possa obter seu cartão da loja. Ele entrevista o cliente, solicita os documentos necessários, faz a captura dos dados e os submete ao sistema de análise da Neurotech. Todo o processo, do pedido inicial à aprovação do valor do crédito, dura poucos minutos.
“É necessário ter uma inteligência grande de dados para evitar ataques de fraude”, destaca Costa.
Até então este processo era feito pessoalmente, dentro das lojas. O atendente ia até o cliente ofertando a possibilidade de ele ter um crédito pré-aprovado. O interessado passava por uma entrevista, fornecia os documentos solicitados e aguardava o procedimento. Este processo, que já era muito mais ágil do que as antigas filas de crédito que as pessoas se deparavam há alguns anos, ainda acabava sendo um pouco moroso por conta de possíveis erros de digitação ou algo similar.
Mas graças à Inteligência artificial o novo modelo consegue ser muito mais ágil. Ela permite tanto a aprovação de crédito via bot quanto por meio dos próprios atendentes, que poderão também andar pelas lojas com seus tablets atrás de clientes que são poupados de filas, perda de tempo e constrangimentos.
“Com o uso de Big Data e AI é possível acessar, quase que instantaneamente, informações que mostram se o cliente tem condições de honrar o crédito solicitado. Assim, a avaliação de risco de crédito passou de horas para poucos minutos. Esse processo, que era fonte de desgaste para clientes e de perda de vendas e de concessões para comerciantes e instituições financeiras, passou a ser algo positivo”, conclui Costa.
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