Inclusão financeira pode injetar R$ 400 BI por ano no PIB Brasileiro
Estudo desenvolvido pela fintech alt.bank aponta crescimento de 5,5 pontos percentuais no PIB nacional se nível de desbancarizados chegar a 9%, como nos EUA
Mais de R$ 400 bilhões por ano podem ser injetados na economia brasileira em até cinco anos com uma mudança inclusiva: a “bancarização” de classes sociais excluídas do sistema financeiro. É isso que aponta um estudo inédito do alt.bank, uma fintech lançada no Brasil em outubro de 2019. O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro poderá crescer 5,5 pontos percentuais até 2025 através da inclusão financeira das camadas menos privilegiadas da sociedade, conforme projetado neste estudo.
A análise, baseada em um modelo de equilíbrio macroeconômico derivado de vários estudos acadêmicos, destaca que 35 a 45 milhões de adultos brasileiros em idade ativa ainda não têm acesso a serviços financeiros básicos. É importante ressaltar que esse grupo gera cerca de R$ 665 bilhões por ano, não formalmente incluídos nos números atuais do PIB do Brasil. Essas cifras equivalem ao PIB do Chile.
O estudo também examinou o aumento potencial de empregos potencialmente criados via inclusão financeira. “Com base nos efeitos econômicos positivos da inclusão financeira em países como Índia e China, estimamos que aproximadamente quatro milhões de novos empregos também possam ser criados no Brasil com o aumento do PIB”, afirma Fabio Silva, country manager do alt.bank.
Em comparação, a economia do Brasil cresceu apenas 1% ao ano durante o período de cinco anos de 2014 a 2019. De acordo com a última edição do Boletim Focus, do Banco Central, a projeção é de queda de 6,5% no PIB em 2020.
“É absolutamente essencial que a democratização do acesso ao sistema financeiro chegue ao Brasil. A expansão da tecnologia já abrangeu diversos setores, como transporte, hotelaria e comunicação, mas o sistema bancário carece de acessibilidade para reduzir a desigualdade e garantir condições básicas para o desenvolvimento econômico local e a consequente redução da vulnerabilidade econômica”, destaca o executivo. “Aqueles que só utilizaram conta bancária para o saque do Auxílio Emergencial, mas sem acesso a todos os serviços bancários, também devem ser classificados como desbancarizados ou sub-bancarizados, o que significa que deve haver atenção especial para essa população também”, completa Fabio Silva.
Brad Liebmann, fundador e CEO do alt.bank, afirma que “Parte da exclusão financeira existe porque os bancos antigos e tradicionais são muito caros para pessoas com recursos limitados. A inclusão financeira é um meio para alcançar um objetivo. Quando todos podem contar com uma instituição segura para economizar dinheiro e ter acesso ao crédito quando necessário, estão mais aptos a gerenciar riscos financeiros.”
Liebmann, que optou por lançar o alt.bank no Brasil após uma análise multifatorial dos 26 países mais populosos do mundo, relata que o contexto é favorável à expansão da inclusão financeira e à redução da disparidade econômico-social. “Em um cenário global, o Brasil é capaz de reverter rapidamente essa situação por três razões: a alta penetração de smartphones, o que facilita o acesso a plataformas bancárias digitais; a qualidade e precisão no desempenho do Banco Central como órgão regulador; e o espírito empreendedor dos brasileiros atualmente excluídos do sistema financeiro ”, afirma o executivo.
Cenário mundial
O The Global Findex Database 2017, o último estudo de três anos divulgado pelo Banco Mundial, aponta que 31% da população mundial não tem acesso ao sistema bancário. Também menciona vários estudos que revelam muitos benefícios potenciais do desenvolvimento da inclusão financeira. O documento destaca que “os serviços financeiros podem ajudar a impulsionar o desenvolvimento. Eles ajudam as pessoas a escapar da pobreza, facilitando investimentos em saúde, educação e negócios. E eles facilitam o gerenciamento de emergências financeiras ”.
Outro fator catalisador apontado é o processo de digitalização, em escala global: “a tecnologia de smartphones fornece um meio conveniente para as pessoas fazerem transações a partir da conta de sua instituição financeira. Mas a capacidade das pessoas de usar serviços financeiros digitais como esses depende de terem acesso à tecnologia necessária”.
O Brasil se destaca nesse quesito comparado a outras economias emergentes. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que o país já possui mais de um smartphone por habitante: existem 220 milhões de celulares em operação no país contra 207,6 milhões de habitantes, segundo os dados mais recentes do IBGE. De acordo com o último estudo realizado pela Anatel sobre o tema, 98,2% da população brasileira tem acesso a dados móveis.
Sobre a empresa
alt.bank é o nome comercial da DigiCash do Brasil LTDA, com sede em São Paulo, um parceiro do Banco Central do Brasil através de seu Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT). O alt.bank foi lançado em outubro de 2019 com a missão de melhorar a vida de milhões de brasileiros via inclusão financeira. A empresa agora atende a mais de 100.000 membros por meio de operações em São Paulo, São Carlos e Londres.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
https://www.facebook.com/groups/portalnacional/
<::::::::::::::::::::>
IMPORTANTE.: Voce pode replicar este artigo. desde que respeite a Autoria integralmente e a Fonte... www.segs.com.br
<::::::::::::::::::::>
No Segs, sempre todos tem seu direito de resposta, basta nos contatar e sera atendido. - Importante sobre Autoria ou Fonte..: - O Segs atua como intermediario na divulgacao de resumos de noticias (Clipping), atraves de materias, artigos, entrevistas e opinioes. - O conteudo aqui divulgado de forma gratuita, decorrem de informacoes advindas das fontes mencionadas, jamais cabera a responsabilidade pelo seu conteudo ao Segs, tudo que e divulgado e de exclusiva responsabilidade do autor e ou da fonte redatora. - "Acredito que a palavra existe para ser usada em favor do bem. E a inteligencia para nos permitir interpretar os fatos, sem paixao". (Autoria de Lucio Araujo da Cunha) - O Segs, jamais assumira responsabilidade pelo teor, exatidao ou veracidade do conteudo do material divulgado. pois trata-se de uma opiniao exclusiva do autor ou fonte mencionada. - Em caso de controversia, as partes elegem o Foro da Comarca de Santos-SP-Brasil, local oficial da empresa proprietaria do Segs e desde ja renunciam expressamente qualquer outro Foro, por mais privilegiado que seja. O Segs trata-se de uma Ferramenta automatizada e controlada por IP. - "Leia e use esta ferramenta, somente se concordar com todos os TERMOS E CONDICOES DE USO".
<::::::::::::::::::::>
Adicionar comentário