Low Touch Economy: como a virtualização de serviços contribui para o novo modelo de negócio
Para acompanhar o novo cenário econômico o uso da tecnologia é essencial para o andamento e aprimoramento dos negócios
Uma das muitas transformações que a pandemia de Covid-19 trouxe para o mercado profissional foi a mudança na relação de trabalho. Do “dia para a noite” empresas tiveram que adotar medidas emergenciais para não serem engolidas pela crise. O impacto foi sentido por diversos setores da economia, fazendo com que as organizações reinventassem e implantassem ferramentas de tecnologias para o suporte dos serviços oferecidos. E, essa nova forma de trabalhar já tem nome: Low Touch Economy, no português, Economia de Baixo Contato.
O conceito de Low Touch Economy não se baseia apenas no distanciamento social exigido e necessário para evitar a disseminação do vírus, mas também integra um conjunto de novas normas sociais. Uma das consequências deste novo cenário é o grande número de empresas que implantaram o Home Office para que os trabalhos continuassem a ser executados. Essa iniciativa também exigiu do mercado a busca por novas soluções tecnológicas que, além de manter ativo o negócio, possibilita continuar prestando o atendimento ao público com suporte e funcionalidades que minimizam os impactos da crise.
Para o CTO da Etherium Tech, empresa desenvolvedora de soluções tecnológicas, Márcio Lima, a cada dia que passa e a cada tempo extra adicionado ao confinamento, fica mais difícil voltar ao que era antes. “O suporte tecnológico agora será fundamental para refazer o consumo, hábitos e valores”, relata.
Desde o início da pandemia o mercado varejista vem sofrendo fortemente e tentando sobreviver ao impacto. O aumento do custo de capital e a redução de crédito refletem negativamente nas ações das empresas e gera altas consequências aos varejistas. Se neste momento não houver planejamento de reestruturação e adesão a sistemas que atuam como aliados, na oferta dos serviços, o impacto será ainda mais severo.
Lima destaca que as empresas devem procurar na tecnologia sistemas que facilitem a reinvenção que o mercado exige. “Para abastecer e sustentar as inovações oferecidas pelas plataformas de serviços tecnológicos é preciso compreender que a realização de um plano de continuidade do negócio, independente do seu segmento, deve ser o foco principal. E ainda, o planejamento precisa traduzir de maneira eficaz a alta disponibilidade da tecnologia”, afirma.
O especialista lembra que essa tendência da migração das empresas em definitivo para o Home Office deve ter como garantia um suporte de tecnologia estruturado para resguardar a empresa e o funcionário. “Poucas pessoas possuem em casa uma estrutura para trabalhar que funcione. Existe a falta desde uma boa conexão com a internet até um sistema de TI que contemple a segurança dos dados da empresa. Havendo esta migração para o Home Office, as empresas precisarão investir em infraestrutura e, como a experiência ainda é nova, outras demandas surgirão trazendo ainda mais oportunidades para o mercado”, sugere.
Outro ponto abordado pelo especialista é o desafio que algumas empresas terão de manter a unidade da equipe durante o Low Touch Economy. Isso, segundo ele, é fundamental para que a gestão dos negócios se mantenha homogênea, sem perder a qualidade do atendimento ao cliente.
Lima vai além e lembra que atualmente a tecnologia dispõe de uma infinidade de soluções para o presente momento. “Aliada com a visão do empreendedor a essa nova realidade, a tecnologia é a única saída para a continuidade de muitos negócios”, diz.
“Durante o Low Touch Economy um modelo de sucesso ofertado pela EtheriumTech é o Escritório Virtual, que facilita o mundo corporativo. Desta forma os colaboradores podem trabalhar em qualquer lugar que tenha acesso à internet sem perder o controle da demanda, da gestão e da capacidade de auditoria”, ressalta.
Para explorar o que cada negócio pode entregar de inovador para este momento, Márcio Lima cita como exemplo o atendimento personalizado da EtheriumTech. Nele, há um estudo caso a caso que faz a integração de todas as plataformas em um único sistema através da arquitetura de microsserviços. Essa integração permite que qualquer tipo de negócio tenha uma gestão mais otimizada e menos burocrática.
“Com um sistema de gestão bem desenvolvido é possível otimizar qualquer tipo de negócio, desde e-commerces, ERP’s, sistemas logísticos, interligação de processos físicos aos canais digitais da companhia - como aplicativos exclusivos - ou até mesmo o uso de suas redes sociais”, considera.
“As redes estão cada dia mais tecnológicas e com novas funcionalidades. É o caso do WhatsApp, que lançou recentemente a função de pagamento pelo próprio aplicativo e “sacudiu” o mercado de gateways de pagamento”, prossegue.
O CTO da EtheriumTech lembra que o aperfeiçoamento dos sistemas e a adoção permanente de tecnologias aplicada ao conceito de Low Touch Economy passou a ser questão de sobrevivência para muitos negócios. E, ainda, enfatiza que o ideal neste momento de incertezas econômicas é que o cliente não precise se preocupar com o provisionamento de recursos tecnológicos.
“Não havendo necessidade de calcular o quanto vai consumir no futuro o contrato personalizado - que aumenta ou diminui a infraestrutura conforme o seu crescimento - é a melhor opção”, conclui.
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