Cartão de crédito apresenta aumento de 23,2% no primeiro trimestre
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), as compras online realizadas com cartão de crédito apresentaram aumento de 23,2% no primeiro trimestre, atingindo a margem R$ 87 bilhões.
O crescimento acontece mesmo em meio à crise econômica causada pelo Covid-19. No total, apenas no primeiro trimestre, os brasileiros fizeram 5,8 bilhões de transações utilizando como forma de pagamento os cartões.
“Registramos um crescimento acima de 20%, com o fechamento das lojas físicas. Nosso e-commerce bateu todos os meses anteriores em questão de faturamento, mas, vale ressaltar que, tivemos que aumentar nossa equipe, trazer novidades e investir bastante em redes sociais.”, menciona o sócio da Dassi Boutique, Danilo Costa.
Outra modalidade que também se destacou foi o pagamento via tecnologia NFC, o pagamento por aproximação, apresentou aumento de 456% e movimentou R$ 3,9 bilhões, no período mencionado anteriormente. Já o cartão pré-pago subiu 78,9%, representando R$ 7,1 bilhões.
Ainda segundo o estudo, a região Sudeste que tem a maior participação no mercado de cartões (65,6%), foi a que apresentou a maior variação em comparação ao primeiro trimestre de 2019: aumento de 18%, subindo para R$ 186,2 bilhões.
O novo “normal”
Por causa do isolamento social os brasileiros tiveram que se adaptar ao novo estilo de vida, ou seja, as compras online cresceram e com elas o uso do cartão também. O setor de moda, por exemplo, foi uma frente que precisou reinventar-se perante a pandemia.
Algumas lojas fecharam, outros se adaptam ao home office, e assim por diante. “O home office já é uma realidade para muitas pessoas, então, por qual motivo mandar o atendente da loja física embora? Se você pode deixá-lo trabalhando home office e aumentar sua operação do e-commerce!”, alerta a CEO da Dassi Boutique, Sirlene Costa.
A empresa que conta com um e-commerce e duas lojas físicas teve que se adaptar a pandemia, com as unidades físicas fechadas temporariamente, a empresa teve que investir em estratégias para a loja virtual, aumentar os cuidados dentro da operação, com o uso obrigatório de máscaras, álcool em gel, escala de trabalho e almoço para evitar aglomeração, alocação de recursos e pessoas para dar vazão na alta demanda etc.
De acordo com a pesquisa realizada pela Dito CRM, “Impactos do Covid-19 no Comportamento do Consumidor Brasileiro de Moda”, um diferencial das lojas foi o alocar os funcionários da unidade física para o meio digital, as vendedoras permanecem fazendo o que sabem: ajudar clientes a fazer a melhor escolha. A diferença é que agora isso é feito de forma online e remota.
Segundo o estudo da Dito, as vendedoras - também conhecidas como consultoras digitais - foram peça-chave para o crescimento de 71,5% observado durante o mês de abril deste ano, em comparação com março, no número de compras online do segmento de Varejo de Moda, que inclui Vestuário, Acessórios e Calçados.
Já a receita das marcas pesquisadas teve um aumento de 36,9% em abril em relação a março. O ticket médio, por sua vez, apresentou queda de 8,4% na mesma base de comparação. “É natural que o ticket médio tenha uma queda devido a diversificação encontrada nas vendas online, com acesso ao Google a pessoa pode procurar qualquer peça que antes achava por R$ 80,00 agora está por R$ 40,00, seja na mesma loja ou em concorrentes.”, destaca a responsável pela performance online da empresa, Sabrina Costa.
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