IGP-M varia 0,01% na 2ª prévia de maio
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,01% no segundo decêndio de maio. No segundo decêndio de abril, este índice apresentou taxa de 1,00%.
"A queda de braço entre os preços dos alimentos e dos combustíveis segue influenciando o resultado do IGP. Em maio, as fontes de pressão se inverteram no IPA. A taxa do grupo alimentação desacelerou e os preços dos combustíveis passaram a cair menos. Os aumentos autorizados nas refinarias devem contribuir para aceleração do IGP-M até o final do mês", afirma André Braz, Coordenador dos índices de Preços.
André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, está disponível para comentar o resultado pelo (21) 99553-2892.
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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,36% no segundo decêndio de abril para 0,18% no segundo decêndio de maio. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais intensificaram a queda passando de -0,02% em abril para -0,33% em maio. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,18% para -0,90%.
O índice referente a Bens Intermediários variou -1,39% no segundo decêndio de maio, ante 0,23% no mesmo período de abril. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 3,21% para 0,08%.
A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas foi de 3,93% no segundo decêndio de abril para 2,26% em igual período de maio. Contribuíram para o movimento do grupo os seguintes itens: bovinos (-3,07% para 0,35%), aves (-4,39% para -2,12%) e cana-de-açúcar (0,76% para 1,72%). Em sentido oposto, destacam-se os itens milho (em grão) (3,00% para -7,62%), soja (em grão) (8,26% para 4,44%) e café (em grão) (9,44% para 0,77%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,59% no segundo decêndio de maio, após alta de 0,28% no mesmo período de coleta de abril. Todas as classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Transportes (-1,04% para -2,74%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -3,59% para -8,93%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (0,41% para -1,77%), Alimentação (1,42% para 0,45%), Habitação (0,38% para -0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,24%), Vestuário (-0,08% para -0,27%), Despesas Diversas (0,41% para 0,31%) e Comunicação (0,06% para 0,02%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados nas taxas dos itens: passagem aérea (6,82% para -15,08%), hortaliças e legumes (8,99% para 3,80%), tarifa de eletricidade residencial (0,47% para -0,58%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,85% para 0,22%), roupas (0,00% para -0,19%) e alimentos para animais domésticos (2,30% para 0,44%) e tarifa de telefone residencial (0,36% para 0,03%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,21% no segundo decêndio de maio. No mês anterior, o índice foi de 0,22%. Os três grupos componentes do INCC apresentaram as seguintes variações na passagem do segundo decêndio de abril para o segundo decêndio de maio: Materiais e Equipamentos (0,57% para 0,58%), Serviços (0,15% para -0,03%) e Mão de Obra que não variou pelo segundo mês consecutivo.
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