Dias das Mães: mulheres foram responsáveis por 54,8% das compras
Relatório da Social Miner aponta que, em 2020, muitos consumidores deixaram o presente para a "última hora"; com consumidores em casa, 61,2% das compras foram feitas via desktop
Como já era previsto, o varejo enfrentou um grande desafio nas vendas do Dia das Mães este ano. O isolamento social levou as famílias a alterar toda a tradição da data, o que impactou diretamente no comportamento do consumidor, como aponta uma pesquisa da Social Miner, empresa que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar sites a otimizarem seus resultados.
A expectativa de que 67,9% dos consumidores pretendiam comprar nesse Dia das Mães (seguindo a pesquisa de intenção pré data comercial) se confirmou e refletiu diretamente nas vendas dos e-commerces. O cenário mostrou ainda que as mulheres foram responsáveis por 54,8% dessas compras, sendo que 57% das conversões em livrarias foram feitas por elas. Já no segmento de bebidas, 66,31% foram feitas pelos homens.
Mas a principal mudança do ano não é novidade: as lojas online representaram crescimento bastante significativo na data comemorativa. O faturamento alcançado pelos e-commerces, no período, mais que dobrou em relação a 2019, passando de R﹩2,78 bilhões para R﹩6,02 bilhões, de acordo com dados da Compre&Confie, parceiro da Social Miner. O crescimento de 117% foi impulsionado, principalmente, pela quarentena imposta no país e pela praticidade de compra e entrega direta à presenteada.
Apesar do uso de smartphones estar crescendo significativamente, principalmente nesta quarentena, as compras pelo desktop ainda se destacam e representaram 65,2% das vendas no período. No entanto, a categoria de Moda e Acessórios foi a que obteve maior representatividade de vendas pelo mobile, sendo que 51,27% dos pedidos foram realizados através de dispositivos móveis.
Outro ponto que chama a atenção na mudança do consumidor neste ano é a data de realização da compra para a comemoração. Em um cenário de incertezas, provavelmente em resposta à crise da Covid-19, e com a necessidade de repensar investimentos com mais cautela, as compras acabaram sendo adiadas e o segundo maior pico de conversões que antecede o Dia das Mães aconteceu bem próximo ao evento, começando a partir do dia 4 e se estendendo até 8 de maio.
Quando trata-se das regiões, Sudeste (63%), Sul (15,4%) e Nordeste (13,1%) são as localizações que mais obtiveram representatividade nas compras para a data. Consequentemente, o Sudeste representa o maior número de vendas de todas as categorias de presentes, porém também se destacaram: segmento de beleza no Nordeste, além de itens eletrônicos e de informática que foram bastante populares no Sul e Centro-Oeste.
Em tempos de compras a distância, questões logísticas também influenciaram diretamente na decisão de compra dos consumidores, e ter "boas taxas de frete" foi fator decisivo para conversão, o que pode ter influenciado as marcas apostarem nos descontos ou até no frete grátis, resultando em uma queda de 16% no valor pago pela entrega durante o evento, segundo dados em parceria com a Compre&Confie.
Com uma base composta por mais de 43 milhões de cadastros, a Social Miner também está mapeando o comportamento do consumidor e os impactos da Covid-19 no varejo online. Para ver os dados, atualizados semanalmente, basta acessar http://conteudo.socialminer.com/impactos-coronavirus-ecommerce.
Sobre a Social Miner:
Fundada em 2014 por Ricardo Rodrigues e Roger Mattos, a Social Miner é uma empresa especializada em dados de comportamento do consumidor online, com uma base superior a 41 milhões de cadastros, que desenvolveu a exclusiva metodologia de People Marketing. Através de inteligência própria e humanização, compreende a jornada de compra de cada usuário e identifica a linguagem e contexto ideais para se comunicar com cada um, ajudando sites e e-commerces a aumentar suas conversões. Entre seus mais de 100 clientes, estão grandes players do mercado, como Natura, Nike, Brastemp, Renner, Brasil Brokers, EAD Laureate, Avon e Carrefour. Em 2018, recebeu aporte do Canary, fundo de investimento especializado em startups em estágio pré-série A.
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