Corte na Selic pode não aumentar consumo, e deve afastar capital estrangeiro diz especialista
Com o corte de 0,75 ponto percentual na Selic, anunciado ontem (6) pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), e o estabelecimento da taxa em 3% ao ano, o primeiro impacto que deve ser sentido no mercado, de acordo com o head de renda variável da Messem Investimentos, William Teixeira, é o barateamento do crédito para empresas e consumidores.
"Apesar disso, não imagino que o consumo das pessoas aumente em curto prazo, principalmente pela falta perspectivas e devido as incertezas causadas pela paralisação de diversos setores e do desemprego.
O especialista da Messem Investimentos pondera, ainda, que a Selic elevada aumentaria a presença dos especuladores no mercado financeiro. "Quanto maior for a diferença entre os juros de nações desenvolvidas em relação ao Brasil, maior será o prêmio de risco que o investidor estrangeiro receberá ao aplicar no País", explicou.
De acordo com Teixeira, a expectativa é de que na próxima reunião do Copom, em 16 e 17 de junho, ocorra mais um corte na taxa de juros, entre 0,5 e 0,75 ponto percentual.
Sobre a Messem Investimentos
Criada em 2007, em Caxias do Sul (RS), a empresa é, hoje, o maior escritório de investimentos do Brasil, com 15 mil clientes e mais de sete bilhões de reais sob sua administração. É o único premiado por três vezes, pela própria XP Investimentos, reiterando o título de melhor escritório de investimentos do país. Detentora do selo Great Place to Work, a Messem conta com mais de 120 assessores, atendendo nas unidades Messem de Caxias do Sul, São Paulo, Porto Alegre e Brasília.
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