Barômetros Econômicos Globais: crise se aprofunda
A edição de maio dos barômetros Coincidente e Antecedente da Economia Global mostra o aprofundamento da crise motivada pela pandemia de Covid-19. Após a terceira e até aqui a mais expressiva queda, os dois indicadores atingiram os níveis mínimos das respectivas séries iniciadas em 1991. O resultado sinaliza a possibilidade de um impacto sem precedentes no PIB Mundial deste segundo trimestre de 2020.
O Barômetro Global Coincidente caiu 22,3 pontos em maio na comparação com o mês anterior, ao passar de 67,9 pontos para 45,6 pontos, o menor nível da série iniciada em 1991 e 5,5 pontos inferior ao menor nível registrado anteriormente, em janeiro de 2009. O Barômetro Global Antecedente recuou 39,5 pontos, de 84,6 pontos para 45,1 pontos, também o menor nível da série histórica. Ele agora está 8,3 pontos abaixo do nível mínimo anterior, de janeiro de 2009. A queda de ambos os indicadores foi disseminada em todos os continentes e sinaliza uma retração da economia mundial no início de segundo trimestre de 2020 que já parece ser mais grave que a ocorrida no pior momento da crise de 2008-2009.
Paulo Picchetti, coordenador do IPC Brasil do FGV IBRE, está disponível para comentar o resultado pelo (11) 99111-4765 ou pelo Skype: paulo.picchetti.
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"O resultado do barômetro coincidente de maio indica o aprofundamento significativo da crise na economia mundial já sinalizada pelo resultado do barômetro antecedente em abril. No momento em que se discute alternativas de saídas para a crise, o desempenho negativo sem precedentes na série histórica do barômetro antecedente de maio ao longo de todas as regiões e setores fornece uma dimensão do tamanho desse desafio nos próximos meses", avalia Paulo Picchetti, pesquisador da FGV IBRE.
Barômetro Coincidente - regiões e setores
A queda do Barômetro Coincidente neste mês ocorreu de forma ainda mais intensa que no mês anterior nas três regiões pesquisadas. A região da Ásia, Pacífico e África, cujo indicador havia recuado menos em abril, voltou a registrar uma queda intensa e a exercer a maior contribuição para a evolução do indicador no mês. A segunda maior contribuição foi dada pela Europa, seguida pelo Hemisfério Ocidental (América do Norte, América Latina e Caribe). Em termos setoriais, a maior contribuição para a queda no mês veio da Indústria, seguida pelo conjunto de variáveis ??que refletem a evolução das economias em nível mais agregado (Desenvolvimento Econômico Geral).
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