Corte na Selic não deverá ser o último este ano, diz especialista da Messem
Com a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), nesta quarta-feira (6), e a expectativa do mercado financeiro quanto a uma nova redução na taxa básica de juros, o head de renda variável da Messem Investimentos, William Teixeira, observa que, em 2020, ainda podem ocorrer mais cortes na taxa.
"A Selic deve ficar agora em 3,25%, porém, muitas casas financeiras falam que pode terminar o ano abaixo dos 3%. Essa diminuição não é negativa. Pode ser um pouco inflacionária. Entretanto, até o momento, não vemos esse cenário de inflação no País para os próximos meses", avalia Teixeira.
A possibilidade de corte da taxa de juros, que atualmente está em 3,75%, pode influenciar também o câmbio, alertou Teixeira. "Sobre a possibilidade de uma retomada econômica, a projeção do Federal Reserve Board (Banco Central Americano) é que, neste próximo trimestre, haja dados piores na economia, principalmente com a paralisação de indústrias em razão da pandemia", destacou.
O head de renda variável também mostra preocupação em caso de uma lenta retomada econômica no Brasil após a pandemia. "O cenário não é irreversível ainda, porém, caso nossa economia não cresça após a retomada das atividades econômicas, pode tornar-se inadimplente".
Sobre a Messem Investimentos
Criada em 2007, em Caxias do Sul (RS), a empresa é, hoje, o maior escritório de investimentos do Brasil, com 15 mil clientes e mais de sete bilhões de reais sob sua administração. É o único premiado por três vezes, pela própria XP Investimentos, reiterando o título de melhor escritório de investimentos do país. Detentora do selo Great Place to Work, a Messem conta com mais de 120 assessores, atendendo nas unidades Messem de Caxias do Sul, São Paulo, Porto Alegre e Brasília.
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