'Arrecadação tributária deverá cair 26% em 2020 devido ao coronavírus', diz presidente da Associação Comercial de SP
Dado é do Impostômetro da ACSP, que foi desligado na última sexta-feira (27), às 18h, para readequação aos novos parâmetros tributários do país, e religado hoje, às 10h
“A arrecadação tributária brasileira poderá cair cerca de 26% em 2020 devido ao coronavírus”, diz Alfredo Cotait, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Ele explica que, no início do ano, a expectativa era a de arrecadar R$ 2,80 trilhões em impostos, porém, com os novos ajustes no Impostômetro da ACSP, feitos pelo Instituto brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) para que o painel refletisse a nova realidade tributária do país, a estimativa de arrecadação caiu para R$ 2,05 trilhões, 26% a menos do que o esperado.
O Impostômetro ficou paralisado por 5 dias para esses ajustes, da sexta-feira (27/3), às 18 horas, quando registrou R$ 638.040.333.534,39 bilhões, baseado na previsão inicial do crescimento da arrecadação, até ser religado nesta quarta-feira (1º/4), às 10 horas, marcando R$ 529.095.388.552,75 bilhões, com base na nova previsão de crescimento da economia. De acordo com o IBPT, a queda no montante aponta recuo de 21 dias na arrecadação, aproximadamente.
Para Cotait, o impacto da pandemia e das restrições à atividade econômica geram um cenário extremamente preocupante para as finanças públicas e para a sociedade como um todo. “Além da perda da arrecadação esperada, o Governo Federal vai precisar injetar um volume substancial de dinheiro na economia para que, tanto as empresas quanto as pessoas, possam sobreviver. Então, quanto mais demoradas forem as restrições e o isolamento, maior será o impacto negativo nas finanças públicas, nas empresas e na vida de muitas famílias”, conclui.
Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 125 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de
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