Em tempos de insegurança no mercado de ações, entenda a SCP como forma de investimento
Em tempos de alta volatilidade no mercado de ações, buscar uma opção mais confiável de investimento deve ser uma preocupação do investidor. Para quem deseja ver o dinheiro render de uma forma segura, a SCP (Sociedade em Conta de Participação) pode ser uma boa opção. Basicamente, a SCP é uma forma de captação de investimento usada principalmente por startups. Nela, a atividade principal da empresa é exercida unicamente pelo sócio responsável pelo trabalho na prática. Os demais participantes do contrato são chamados de investidores e entram com o capital. Ao final, todos dividem os lucros da operação.
“A SCP pode ser usada por qualquer modelo de negócio que dependa de capital para iniciar sua atividade: startups de tecnologia, empresas de serviços, varejo”, explica João Rodrigues Gimenzes, CEO da Objetiva Consórcio, startup de investimento pioneira em exercer sua atividade a partir de recursos captados no mercado através de uma SCP.
Na prática
A Objetiva trabalha com compra e venda de cotas de consórcio, exclusivamente do Banco Bradesco (contempladas ou não). Para fazer essa operação, usa recursos captados do mercado, ou seja, de gente que quer investir o seu dinheiro. Seus sócios são experientes profissionais dos mercados de consórcio e financeiro, o que garante sucesso na negociação.
A rentabilidade em contrato é garantida de no mínimo 1% ao mês, sendo que a média em 2019 foi de 1,59% ao mês. “Comparado à rentabilidade dos ativos disponíveis no mercado essa é uma excelente média”, afirma João Rodrigues. “Essa rentabilidade é livre de impostos ou de qualquer taxa. Esse é um dos orgulhos da empresa, sem taxa de administração, de aporte ou resgate, custódia, performance ou qualquer outra taxa”, diz o CEO da Objetiva.
Qualquer startup que precise de investimento pode escolher a SCP como modelo de investimento e gestão.
Leia abaixo a entrevista de João Rodrigues Gimenez sobre o assunto.
O que é SCP?
João Rodrigues Gimenez: É um modelo de sociedade em que uma das partes entra com o trabalho e outra entra com o capital, e ao final dividem os lucros. A inovação que existe nesse modelo é a SCP por adesão – modelo desenvolvido pela Objetiva há 10 anos. De um lado há o trabalho (sócio oculto) e do outro um grupo grande de sócios que entram com o capital.
Como esse modelo de negócios foi desenvolvido no Brasil?.
João Rodrigues Gimenez: Ele existe desde o Primeiro Código Comercial do Brasil, de 1850, chamado antes de sociedade de capital e indústria.
Como montar uma SCP?
João Rodrigues Gimenez: A SCP pode ser redigida por contadores (como em outras sociedades), porém com a característica jurídica de que os sócios capitalistas chamados de sócios participantes não respondam perante terceiros, ou seja, o único risco é o financeiro.
Que tipo de negócio pode ser desenvolvido nesse modelo de investimento?
João Rodrigues Gimenez: Qualquer negócio que dependa de capital para iniciar sua atividade pode utilizar o modelo de sociedade da SCP.
Qual rendimento se esperar da SCP?
João Rodrigues Gimenez: O rendimento de uma SCP tende a ser maior do que um modelo tradicional, pois está diretamente ligado ao resultado da empresa na qual o investidor venha participar.
Quais as principais vantagens da SCP comparadas a outros tipos de investimento?
João Rodrigues Gimenez: - A proximidade entre o investimento e a utilização do capital no desenvolvimento da atividade da sociedade;
- O rendimento feito na forma de distribuição de lucro, por isso ela é não tributável, pois já foi tributada na atividade desenvolvida na sociedade;
- Desenvolvimento do empreendedorismo de cada pessoa;
- Para o sócio participante, é fácil de entrar e fácil de sair, sem risco perante terceiros.
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