Segunda safra: sistema radicular, a conexão da planta com o solo
Por Dorotéia Alves Ferreira, Engenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas e Coordenadora de Desenvolvimento de Mercado da Fertiláqua
As raízes das plantas são extremamente importantes para seu crescimento e desenvolvimento, bem como para absorção de água e nutrientes. A conexão da planta com o solo, e com suas propriedades nutricionais, físicas e biológicas é mediada pelo sistema radicular e por isso, é fundamental garantirmos condições para o seu bom desenvolvimento.
Em cultivos denominados de segunda safra ou safrinha, verifica-se a necessidade de promover condições para que a planta se estabeleça muito bem na área, visto que em muitas situações a chamada janela de cultivo é bastante restrita e por vezes não é possível mantê-la. O plantio fora desta janela pode submeter as plantas a períodos climáticos difíceis, com déficit hídrico por exemplo. O ideal é que a cultura possa utilizar os recursos disponíveis com menor reflexo negativo que as condições ambientais adversas possam trazer.
Neste sentido, ter um solo em ausência de compactação ou camada adensada e boa aeração, propiciando um desenvolvimento radicular profundo e em volume, são pontos importantes. A inserção de tecnologias que têm o objetivo da bioestimulação do desenvolvimento radicular e ativação biológica de microrganismos do solo é extremamente positiva nesse cenário de produção. Tendo em vista o melhor aproveitamento dos recursos de nutrição e sanidade.
O investimento nas lavouras neste período de cultivo era algo bastante restrito. No entanto, com o bom preço atual das sacas de soja e de milho, e o elevado valor do dólar frente à moeda brasileira, especialistas indicam que o cenário da safrinha 2021 pode ser diferente. Provavelmente os produtores poderão cultivar em maiores extensões de áreas e com maiores investimentos neste ciclo.
Sendo assim, promover condições de solo para que ocorra o armazenamento de água aliado ao melhor desenvolvimento radicular podem ser premissas básicas para se atingir o sucesso dos cultivos de milho nesta segunda safra.
Sobre o Grupo Fertiláqua
Um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, a empresa Fertiláqua atua por meio das marcas Aminoagro, Dimicron e Maximus, da linha no segmento de cana-de-açúcar, e a linha Golden Seeds para produtores de sementes. A companhia pertence ao Grupo ICL, multinacional israelense há 90 anos no mercado, com 43 fábricas em 13 países e mais de 11 mil funcionários e referência global em tecnologia de nutrição de plantas. A Fertiláqua conta com a sede administrativa em Indaiatuba/SP, fábricas em Cidade Ocidental/GO e Cruz Alta/RS, um Laboratório de Análise de Sementes (LAS) e dois Centros de Inovação Tecnológica (CIT). O grupo disponibiliza uma iniciativa pioneira, o Programa Construindo Plantas (PCP), com ações específicas em cada fase das culturas, do plantio à colheita, para potencializar o desenvolvimento de plantas mais eficientes, e um solo com melhores qualidades físicas, químicas e biológicas, buscando com isso sistemas com maiores potenciais produtivos e consequentemente rentabilidade. Com o objetivo de reconhecer a qualidade das sementes de soja no mercado brasileiro, foi criado pelo grupo o selo Programa Sementes de Verdade.
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