Conectado com o futuro e com a sustentabilidade, Grupo JCN começa a integrar os baculovírus ao manejo de lagartas
Líder em produção e produtividade de culturas estratégicas como soja, milho e algodão, JCN mantém lavouras em São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; empresa avalia favoravelmente primeiros resultados de tratamentos
Uma das marcas fortes entre os grupos produtores de grãos do Brasil, com áreas próprias distribuídas nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o Grupo JCN iniciou na safra 2020-21 a introdução dos baculovírus aos sistemas de manejo de lagartas. A empresa passou a realizar estudos a campo com a linha de biolagarticidas da companhia australo-americana AgBiTech. Inicialmente, JCN e AgBiTech analisam, em conjunto, a ação de baculovírus sobre lagartas do gênero Spodoptera, sobretudo.
Sócio diretor do Grupo JCN, o engenheiro agrônomo Kriss Corso ressalta que a adesão aos baculovírus está sendo avaliada com base em pilares centrais da empresa, fundada em 1979 pelo empreendedor Josué Corso Neto, já falecido, avô de Kriss. “JCN nasceu e se desenvolveu ancorado na visão de futuro de meu avô, desde sempre preocupado com o meio ambiente. Seguimos conectados nesse valor fundamental, investindo na produção sustentável.”
Conforme o empresário, a sede do Grupo JCN fica na cidade paulista de São João da Boa Vista, região na qual a empresa produz café. Com propriedades que totalizam 90 mil hectares, na safra em andamento o JCN cultiva, no Cerrado, aproximadamente 25 mil hectares de soja, 15 mil hectares de algodão e 10 mil hectares de milho. Segundo Corso, os estudos atrelados à ação de baculovírus nas áreas do grupo ocorrem com envolvimento da liderança da AgBiTech e de entidades de pesquisas, como a Fundação Chapadão (MS).
“A integração de biológicos é uma tendência. A expectativa é conseguir reduzir o emprego de defensivos agrícolas convencionais. Enquanto empresário, a percepção é a de que os bioinseticidas chegaram para somar. Pelos resultados obtidos até agora, a relação custo-benefício está interessante. Aparentemente, baculovírus favorecem o controle de lagartas por mais tempo.”
De acordo com o sócio do Grupo JCN, produtos biológicos de maneira geral possibilitarão atender novas exigências globais por sustentabilidade. “Reduzir impactos ambientais nas lavouras é uma medida indispensável às empresas conectadas com o futuro, com a tecnologia e com a agricultura de precisão. Estamos próximos da economia regulada por créditos de carbono. Todo o modelo de gestão de grandes empresas do agro está no centro de inovações e experimentos constantes”, afirma Kriss Corso.
Nas fazendas do Grupo JCN, adianta ele, investimentos representativos têm sido destinados ainda ao emprego de fontes energias renováveis e à redução da queima de combustíveis fósseis. Conforme o empresário, o JCN cultiva também o uso racional de defensivos agrícolas. Para isso, se vale de um conjunto de softwares que monitoram às aplicações aéreas das lavouras de grãos. Esse recurso, de agricultura de precisão e alta tecnologia, informa Corso, foi desenvolvido por outra empresa do grupo, a Perfect Flight.
Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).
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