China encontra coronavírus em embalagens de carne bovina brasileira
Plástico filme fabricado no Brasil elimina risco de contaminação inativando o Sars-Cov-2 em poucos minutos
Nesta sexta-feira, 13, a cidade chinesa de Wuhan divulgou ter detectado o novo coronavírus na parte externa de embalagens de um lote de carne bovina congelada e desossada de origem brasileira.
As informações apontam que a carne bovina entrou no país pelo porto da cidade de Qingdao em 7 de agosto e chegou em Wuhan no dia 17, onde até recentemente permaneceu em um frigorífico.
Ainda nesta semana, autoridades sanitárias chinesas também encontraram o novo coronavírus em uma embalagem da carne bovina originária da Argentina. O Brasil e a Argentina são os maiores fornecedores de carne para a China que é o país que mais compra esta commodity no mundo.
Em meados de agosto, o governo da cidade de Shenzen detectou o novo coronavírus em amostras de asas de frango brasileiras provenientes de um frigorífico de Santa Catarina e, no início de outubro, outra carga de carne bovina brasileira ficou retida por uma semana após terem sido encontrados vestígios do novo coronavírus em uma embalagem do lote.
Para controlar a proliferação do vírus, o país asiático tem tomado medidas rígidas de segurança e, desde junho, passou a também testar alimentos importados. Nesta semana, com a descoberta de alguns trabalhadores portuários infectados com o novo coronavírus, a Comissão Municipal de Saúde intensificou os testes e a desinfecção das importações de alimentos.
Filme plástico brasileiro é capaz de inativar o coronavírus em poucos minutos
Um estudo recente realizado pela agência científica nacional da Austrália sugere que o vírus pode sobreviver muito mais do que se acreditava anteriormente. O coronavírus pode permanecer infeccioso em uma variedade de superfícies por 28 dias, de acordo com os pesquisadores responsáveis.
Por conta deste risco, em 2020 empresas mundo afora intensificam seus esforços para desenvolver produtos capazes de ajudar a frear a doença. No Brasil, a Alpes, indústria especializada em embalagens plásticas, criou em parceria com a Nanox, o primeiro filme PVC com capacidade de inativar o vírus - o AlpFilm Protect.
O material foi submetido a testes feitos pela QuasarBio no laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3) do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) - um dos poucos no Brasil que faz essa validação com o Sars-Cov-2 ativo. Os resultados comprovaram a eficácia do material em inativar 79,9% de inativação nos primeiros três minutos após o contato, chegando a 99,99% em até 15 minutos.
"Desde 2014 a nossa linha de produtos AlpFilm Protect conta em sua composição com uma solução que evita a proliferação de fungos e bactérias, oferecendo uma barreira de proteção eficaz para a conservação de alimentos e outros produtos embalados com o plástico filme. Diante dos desafios impostos pela Covid-19, decidimos voltar nossas atenções para a pesquisa e desenvolvimento dessa evolução do produto para a inativação do novo coronavírus por contato", explica Alessandra Zambaldi, diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpes.
Sobre a Alpfilm
Empresa 100% nacional e com mais de 20 anos de história, a Alpfilm produz e fornece vários tipos de filmes plásticos em PVC esticável e PE, de marca própria, atendendo a demanda e as necessidades dos diversos setores nos quais atua, desde a indústria alimentícia até brinquedos.
É a única fabricante em seu segmento que apresenta sistemas inovadores, como o mecanismo de corte e o sistema de proteção bacteriana. No mercado internacional, está presente na Espanha, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolívia e Costa Rica. Com isso, a empresa investe constantemente em novas tecnologias que possam ser empregadas no desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus produtos.
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