Nutrição de qualidade associada a bons manejos otimizam produção da Granja Boa Esperança
A propriedade suinocultora de Presidente Olegário (MG) é considerada a granja mais produtiva do Brasil
Qual o segredo do sucesso da Granja Boa Esperança, de Presidente Olegário (MG), que recentemente foi bicampeã na categoria Produtor Evolução DFA — 301 a 500 matrizes —, quebrando o recorde com um marco de 37,01, na premiação Leitão Black? Para responder a essa pergunta, que gera curiosidade em muitos suinocultores, José dos Reis Amaral, gerente de produção da granja, participou de uma live com a equipe da De Heus.
Fundada em 1996, a fazenda foi comprada pelo suinocultor Agostinho Mansano Peres em 2000. "De 2010 até 2014, éramos uma granja multiplicadora, e depois passamos para uma granja comercial, foi quando o nosso resultado começou a aparecer. Em 2018, fomos campeões de até 500 matrizes e recordistas em 2019, com 37,01 (Desmamado/Fêmea/Ano) — um índice zootécnico reprodutivo da granja —, que permite ser quantificado e conferido por meio de auditoria", destaca Amaral.
Para ter sucesso na reprodução, o gerente destaca a importância no trabalho de preparação da marrã: "A fêmea recém-desmamada é a matriz do futuro, para tanto são fundamentais uma seleção criteriosa e os melhores cuidados possíveis desde o seu nascimento, para que tenha uma amamentação saudável e um bom desenvolvimento durante todo o processo".
Com foco em alta produtividade, a Granja Boa Esperança investe em um programa nutricional de qualidade. "As fêmeas seguem as fases de crescimento e terminação com as mesmas rações utilizadas para os animais terminados e, depois (até os 210 dias), a leitoa recebe uma ração de reposição à vontade, a partir daí a ração é diminuída drasticamente pela metade até o pré-flushing, por até 25 dias. Essa ração auxiliará no desenvolvimento da musculatura e na futura lactação da marrã, que é coberta entre 150 a 160 quilos (não menos) e com idade bem elevada, uma média de quase 260 dias. Isso garante uma excelente preparação para a fêmea, por isso nós praticamente não temos a síndrome do segundo parto. Para reduzir o tempo do parto, fazemos um intervalo de consumo de ração — entre três e seis horas antes da procriação —¬, garantindo energia para a fêmea durante o processo e uma diminuição do número de natimortos", detalha Amaral.
A propriedade rural conta com 330 matrizes e faz cobertura de 17 animais por semana: "Para ter sucesso na inseminação, utilizamos um protocolo de 12, 24 e 36 horas, após o início do cio. Hoje, praticamente, não descartamos animais por repetição de ciclo — por ser bem controlado, é baixo¬ —, acontecendo apenas esporadicamente, quando a reprodução não é 100%. Sempre temos outro animal pronto para substituição na cobertura. Já as fêmeas, mesmo tendo bons índices, não serão mais inseminadas após o sétimo parto. Trabalhamos com a reposição interna sempre constante de 52%, construindo uma boa imunidade de plantel. E, como o lote selecionado é próprio, diminui a entrada de outros animais e consequentemente os problemas sanitários", explana Amaral.
Após o nascimento dos leitões, há um acompanhamento especial: "A garantia da mamada do colostro tem trazido resultados positivos na granja apesar dos desafios nesta fase, por isso a mortalidade de leitões na maternidade na nossa fazenda foi de 9,19%, em 2018, para 6,66%, em 2019. Depois do colostro, o animal se alimenta por si só. Normalmente, mantemos 14 leitões por porca, mas isso depende, pois às vezes temos dois partos em um dia, com 18 leitões em cada um. Então, fazemos mães de leite com as fêmeas que serão descartadas. Com oito dias, damos uma ração pronta da De Heus, que é muito bem aceita pelos leitões", continua.
Para manter a alta produtividade, muitos suinocultores, assim como a Granja Boa Esperança, investem em um programa nutricional, com foco em performance, que é a linha de produtos do programa Power, com o uso também de algumas especialidades exclusivas da De Heus, como a linha Energy (concentrados energéticos), Milk Pro Farm e Farm Sabor. "O impacto da nutrição de alta performance para o produtor apresenta uma boa resposta produtiva na granja, dependendo de vários fatores, tais como a genética do rebanho, a sanidade, as instalações (ambiência) e a nutrição. No caso da nutrição, o impacto é alto e importante, pois a alimentação permite que o animal demonstre o seu potencial genético, desde que o mesmo esteja sadio e numa condição de conforto ambiental", detalha Marco Aurélio Marinho Costa, gerente comercial de Suínos.
Segundo Thiago Hirohsi Kuribayashi, Nutricionista de Suínos da De Heus, o case de sucesso da Granja Boa Esperança mostra que o alinhamento entre uma nutrição de qualidade associada a bons manejos ajustados com a equipe técnica da De Heus e a equipe da granja podem trazer bons resultados zootécnicos. "Trabalhamos cada cliente de acordo com sua realidade, de forma a trazer sempre o melhor desempenho e o mais perfeito retorno econômico".
Sobre a De Heus
Organização internacional de origem holandesa, com posição de liderança na indústria de nutrição animal. Fundada em 1911, a Royal De Heus acumula experiência de mais de 100 anos, está presente em mais de 75 países e emprega sete mil colaboradores. Sempre à frente com tecnologias inovadoras e de sucesso entre os produtores, atualmente é considerada uma das 11 principais empresas de alimentação animal no mundo.
No Brasil, possui seis unidades industriais: Rio Claro/SP (2), Apucarana/PR, Toledo/PR, Guararapes/SP e Itaberaí/GO; uma unidade administrativa em Campinas/SP e um centro de distribuição em Caruaru/PE.
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