Agricultura 4.0: Fertiláqua orienta sobre o tema
A Fertiláqua, um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, tem realizado transmissões online com representantes do seu corpo técnico para debater principais pontos da agricultura e auxiliar os produtores com dicas e orientações que, até então, eram dadas no campo.
Mais uma Live “DM em Campo” foi ao ar, dessa vez com a participação dos especialistas Eduardo Cancellier e Lucas Geraldini e a mediação feita pelo gerente de desenvolvimento da Fertiláqua, Deyvid Bueno. O tema foi Agricultura 4.0.
Abrindo a discussão, Lucas Geraldini, gerente comercial da Taranis, explicou o conceito de Agricultura 4.0 e o caminho até chegar ao momento atual. “É um conceito amplo, é tudo que envolve tecnologia de informação aplicada à agricultura. Surgiu alicerçado na Indústria 4.0 – por isso o nome Agricultura 4.0 – e tem o mesmo objetivo do movimento, que é aplicar a automação de processos, modernização na coleta de informações e o uso para gerenciamento e tomada de decisão dentro da agricultura”.
Segundo o especialista, a adoção de novas tecnologias no agronegócio já acontece há algum tempo. Algumas tecnologias comuns, como GPS em tratores e colheitadeira, monitores, capacidade de fazer aplicações em taxas variáveis, está avançada e tem uma alta adoção por parte dos produtores.
Junto com o avanço da tecnologia, a Agricultura 4.0 vai ganhando novas capacidades, como a análise a fundo de cada metro quadrado da propriedade, por meio de imagens de satélite, o que para uma agricultura competitiva isso se torna importante.
A imagem de satélite acompanha o desenvolvimento de uma lavoura durante um período de tempo e, com estes dados, é possível fazer análises de como a propriedade em cada área tem se comportado em relação à variabilidade, acima ou abaixo da média. “Entender quais são os problemas, as necessidades de melhoria e as tecnologias certas para adotar durante a safra pode ser o ponto crucial para o produtor ter uma produtividade positiva no final do ciclo”, esclareceu Geraldini.
Eduardo Cancellier, especialista em solo e parte do time da Fertiláqua que atua sul do Brasil e Paraguai, trouxe para os participantes a discussão sobre uma das principais ações da agricultura 4.0, o NDVI, Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, traduzido da sigla em inglês Normalized Difference Vegetation Index.
O NDVI faz análises da condição da vegetação coletada por meio do sensoriamento remoto. Ele avalia duas características da planta: medida no comprimento de onda Vermelho (V) e no Infravermelho (IV). Uma medida está associada à fotossíntese, atividade e sanidade, e a outra à cobertura vegetal de biomassa. “A partir desse resultado, o NDVI aponta quão saudável está a lavoura. Esse índice, que tem sido muito utilizado, permite apontar de forma mais assertiva como o produtor pode diminuir as perdas e aumentar a produtividade”, comenta Cancellier.
Uma das dificuldades do NDVI é em relação à avaliação de áreas com muitas nuvens. “É natural ter este tipo de barreira ao se fazer uma imagem por satélite. Tem algumas saídas como: não utilizar uma imagem só, a não ser que esteja muito limpa, para fazer aplicação ou tomar decisão; usar mais de uma fonte de satélite para imagens em momentos diferentes, aumentando a frequência de imageamento; e utilizar sensores em aeronaves pra fazer o voo abaixo das nuvens e mapas auxiliares”.
Geraldini ainda destacou durante a Live o uso de Inteligência Artificial (IA) aplicada à agricultura. “A aplicação é muito ampla. Muitos processos no agro dependem da inteligência, desde um trator ou uma colheitadeira autônoma até o sistema de clima que aponta problemas metrológicos ou identifica problemas baseado na condição do seu cultivo”.
Para participar das próximas lives, basta acessar o perfil da Fertiláqua no Instagram: @fertilaqua. As lives também ficam disponíveis no canal do Youtube youtube.com/fertilaquaoficial. E mais informações sobre os programas da companhia no website: http://fertilaqua.com/.
Sobre o Grupo Fertiláqua
Um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, a empresa Fertiláqua atua por meio das marcas Aminoagro, Dimicron e Maximus, a linha Longevus no segmento de cana-de-açúcar, e a linha Golden Seeds para sementeiras e produtores de sementes. A companhia pertence ao fundo de investimento Aqua Capital. Com mais de 300 colaboradores e presença em todo o Brasil, e em outros países da América Latina, a empresa investe em pesquisa, tecnologia e inovação. A Fertiláqua conta com a sede administrativa em Indaiatuba/SP, fábricas em Cidade Ocidental/GO e Cruz Alta/RS, um centro de distribuição em Cuiabá/MT, dois Laboratórios de Análise de Sementes (LAS) e dois Centros de Inovação Tecnológica (CIT). O grupo disponibiliza uma iniciativa pioneira, o Programa Construindo Plantas (PCP), com ações específicas em cada fase das culturas, do plantio à colheita, para potencializar o desenvolvimento de plantas mais eficientes, e um solo com melhores qualidades físicas, químicas e biológicas, buscando com isso sistemas com maiores potenciais produtivos e consequentemente rentabilidade. Com o objetivo de reconhecer a qualidade das sementes de soja no mercado brasileiro, foi criado pelo grupo o selo Sementes de Verdade. Mais informações no website: www.fertilaqua.com.
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