Estresse no Enem: veja como preservar saúde mental na rotina de estudos
Coordenadora Pedagógica da Mind Lab explica como estudantes podem lidar e superar a pressão individual, expectativa familiar e esgotamento mental
A saúde mental desempenha um papel fundamental no rendimento dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com Miriam Sales, Coordenadora Pedagógica da Mind Lab, a cobrança excessiva e uma rotina de estudo desequilibrada podem impactar negativamente o desempenho dos vestibulandos. A pressão para obter um bom resultado pode levar os estudantes a enfrentarem ansiedade e estresse, comprometendo sua qualidade de vida. Assim, é crucial que os responsáveis e professores estejam atentos aos sinais de dificuldades enfrentadas pelos estudantes. “Alguns “sintomas” que podem indicar estresse e ansiedade com o Enem, são: falta de motivação, a perda de sono e a dificuldade de concentração. Esses são comportamentos que merecem atenção”, comenta a especialista.
Sendo assim, é essencial cuidar da saúde mental ao se preparar para essa importante prova que será realizada nos dias 5 e 12 de novembro. Como os vestibulandos estão na reta final dos estudos preparatórios para o Enem, Miriam elenca dicas de como preservar a saúde mental, questão que afeta não apenas o desempenho acadêmico, mas também a qualidade de vida em geral.
Rotina para uma vida saudável
Para evitar problemas de saúde mental durante a preparação para o Enem, é necessário equilibrar a rotina de estudos com momentos de lazer, descanso e interação social. Miriam Sales ressalta a importância de criar uma rotina de vida saudável, que inclua não apenas o estudo, mas também atividades físicas, relacionamentos saudáveis e momentos de diversão. Investir no cuidado com a saúde mental durante esse período facilita o processo de autorregulação emocional, autoconhecimento e tomada de decisões. Os benefícios dessa abordagem incluem um melhor desempenho nas provas e outros desafios enfrentados durante esse período de preparação.
Apoio necessário
Uma rede de apoio formada pelos pais, professores e profissionais da saúde mental pode oferecer suporte emocional e encaminhamento para ajuda especializada quando necessário. Todos devem trabalhar em conjunto para criar um ambiente seguro e acolhedor, oferecendo apoio emocional e psicológico quando preciso. A escola deve contar com políticas claras e protocolos para lidar com questões relacionadas à saúde mental. Já os professores precisam ter sensibilidade para identificar os sinais de desordem e encaminhar os alunos para ajuda especializada. Os pais, por sua vez, devem estabelecer uma comunicação aberta com os filhos, criando um ambiente propício para compartilhar sentimentos e preocupações.
Invista na saúde mental
De acordo com Miriam, dar importância à saúde mental possibilita a autorregulação emocional, o autoconhecimento e a segurança na tomada de decisões. Isso resulta em um rendimento melhor nas provas e demais desafios enfrentados durante o período de preparação. “Assim o estudante é capaz de ter foco por não se preocupar com mil coisas ao mesmo tempo, consegue ter disciplina por saber, com clareza, o objetivo que pretende alcançar e, por fim, se sente motivado para superar desafios”, comenta a pedagoga.
Estudar sobre as competências socioemocionais
O apoio socioemocional vem ganhando cada vez mais espaço no universo educacional e já existem metodologias cientificamente comprovadas que oferecem tal apoio para os alunos.
Um exemplo é o programa MenteInovadora, da Mind Lab, que ajuda crianças, adolescentes e adultos a desenvolverem competências socioemocionais visando a promoção da saúde mental. Na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), as competências socioemocionais estão presentes em todas as competências gerais estabelecidas como fundamentais para a promoção da aprendizagem de alunos e alunas.
A Mind Lab tem a missão de desenvolver habilidades incluindo uma abordagem socioemocional no dia a dia das escolas para formar pessoas mais felizes, bem-sucedidas e que saibam viver em harmonia. A empresa atua junto a redes públicas em dez estados brasileiros, entre eles Alagoas, Acre, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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