Explorando a educação Maker: 5 vantagens para um aprendizado transformador
A combinação entre o que é ensinado em sala de aula e atividades experimentais ajuda a enriquecer o estudo de crianças e adolescentes; Arthur Buzatto, CEO da Vereda Educação, lista os principais benefícios da metodologia e comenta sobre sua aplicação no dia a dia da escola
A Educação Maker é uma cultura em ascensão nas instituições de ensino no Brasil e no mundo devido à sua proposta de ir além da formulação de hipóteses e busca por soluções práticas, promovendo experiências ativas alinhadas à curiosidade e à criatividade dos alunos.
De acordo com o projeto Agency by Design (AbD), conduzido pelo centro de pesquisa da Universidade de Harvard, ela está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das capacidades fundamentais do aprendizado centrado no fazer. Entre as capacidades desenvolvidas pela metodologia, podemos citar a observação de perto, a exploração da complexidade e a identificação de oportunidades - essenciais para o pensamento crítico -, a resolução de problemas e a criatividade.
Arthur Buzatto, CEO da Vereda Educação, lista as principais vantagens da cultura Maker para as instituições de ensino e para a formação dos estudantes.
1 - Reforça o que foi aprendido em sala de aula
Enquanto a teoria fornece as bases do conhecimento, a prática promove maior engajamento dos alunos e proporciona uma compreensão mais sólida e aprofundada dos conceitos teóricos, uma vez que os estudantes têm a oportunidade de vivenciá-los na prática.
Segundo Buzatto, a união entre teoria e prática enriquece significativamente o processo de aprendizagem, além de ser fundamental para uma formação completa e para atender às demandas do mercado de trabalho. “Isso contribui para uma maior retenção de conhecimento e uma aplicação efetiva dos conteúdos em situações reais, permitindo, assim, o desenvolvimento de habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, trabalho em equipe e tomada de decisões, que são essenciais para a vida profissional”, afirma.
Por exemplo, a Escola Vereda tem uma proposta pedagógica de valorizar a aprendizagem ativa junto da experimentação. “A partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental I, os estudantes são incentivados a explorar, criar e realizar projetos que envolvam o uso de tecnologia, experimentação científica, expressão artística, entre outras abordagens que desenvolvem suas habilidades e competências de forma integral”, continua o gestor.
2 - Incentiva a proatividade e a buscar as próprias soluções
Esse incentivo se torna fundamental para que alunos e alunas possam aprimorar o processo de tomada de decisão, construindo linhas próprias de pensamento crítico e desenvolvendo também habilidades como a metacognição, que se tornam transferíveis para diferentes contextos e cenários.
De acordo com Buzatto, esse desenvolvimento acompanhará as crianças e adolescentes por toda a vida, podendo ser um diferencial em situações acadêmicas, na vida profissional e pessoal desses indivíduos em formação. “No mundo real, nos deparamos o tempo inteiro com problemas complexos, mal definidos e sem solução clara. Nosso papel enquanto escola é estimular os estudantes a desenvolver a capacidade de identificar e aplicar diferentes estratégias para solucionar esses problemas”, diz.
3 - Torna o estudante protagonista do processo educacional
Em uma educação pautada na cultura Maker, o estudante assume um papel de protagonismo ao participar de todas as etapas do processo de aprendizagem, desde o planejamento até a avaliação, e se torna responsável pelo próprio progresso acadêmico.
“Na Vereda, prezamos muito por esse protagonismo porque entendemos que competências como autonomia, pensamento crítico, colaboração e resolução de problemas são essenciais para que os alunos se tornem cidadãos ativos capazes de enfrentar desafios e contribuir de forma significativa para a sociedade”, conta o CEO.
4 - Dá mais destaque ao trabalho dos educadores
Além dos alunos, a metodologia também busca construir um papel diferente para os docentes em sala de aula. Eles deixam de ser transmissores de conteúdo e passam a ser agentes mediadores do processo de aprendizagem. Com essa transformação, os professores assumem um papel mais ativo e facilitador no desenvolvimento das habilidades e competências dos estudantes.
Arthur Buzatto apresenta essa mudança como um avanço fundamental para a educação por refletir a compreensão de que educar vai além de simplesmente transferir conhecimento. “Ao se tornar um mediador nesse novo paradigma, o professor passa a atuar como um guia que estimula a curiosidade e promove a participação ativa dos alunos, criando um ambiente propício para o diálogo, para a colaboração e para a construção conjunta do conhecimento”, pondera o CEO.
5 - Coincide com os princípios que baseiam a BNCC
Ancorada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) coloca em suas diretrizes que a educação tem como função desenvolver as competências necessárias para uma formação humana integral, visando à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Sendo assim, o gestor educacional acredita que a Educação Maker se alinha perfeitamente com as competências da BNCC, proporcionando aos estudantes uma educação mais prática, colaborativa e alinhada com as demandas do século XXI. “Essa abordagem [cultura Maker], juntamente com as competências propostas pela BNCC, permitem a preparação dos estudantes para enfrentar desafios, utilizar conhecimentos adquiridos de forma significativa e desenvolver uma postura ativa e autônoma diante do aprendizado e da construção do conhecimento”, defende Buzatto.
Sobre a Escola Vereda - Com 5 anos de atuação, a Escola Vereda oferece formação do Ensino Fundamental I ao Ensino Médio nas unidades de Santo André, São Bernardo do Campo e Mooca. Ela se destaca por ofertar educação integral, através de um planejamento pedagógico minucioso, construído com intencionalidade pedagógica, permitindo assim o foco no protagonismo do estudante e na construção do conhecimento, de maneira alinhada à BNCC, por meio do desenvolvimento dos conteúdos, das habilidades cognitivas, habilidades socioemocionais e habilidades para a vida, resultando na formação das competências necessárias para o século XXI. Tudo isso com um ticket médio competitivo, com o objetivo de oferecer um ensino de qualidade acessível.
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