Empresas investem em capacitação interna e inglês tem tudo para deixar de ser pré-requisito de contratação
De acordo com a Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado, no Brasil, menos de 6% da população acima de 25 anos é considerada qualificada para o mercado de trabalho. Isso fica claro quando vemos que uma das principais exigências de muitos postos de trabalho é o inglês, sendo que apenas 5% da população tem algum conhecimento na língua e apenas 1% dela é realmente fluente (British Council). A boa notícia é que esse pré-requisito está com os dias contados, uma vez que as organizações entenderam que investir no ensino profissional e técnico do idioma por meio de novas tecnologias é o caminho para um mercado mais justo e diverso.
O problema de exigir esse segundo idioma vai além. Segundo a psicóloga Lia Vainer Schucman, ter inglês como requisito nas vagas é uma maneira de excluir pessoas pretas que buscam colocação no mercado profissional. De acordo com o British Council, cerca de 55% dos professores que dão aulas de inglês nas escolas públicas no Brasil não têm formação específica para lecionar essa disciplina, e grande parte dos estudantes negros estão matriculados nelas. O levantamento do GEMAA (Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa) e da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), mostra que menos de 10% de todos os alunos das 20 melhores escolas privadas do Brasil são negros.
Para Gabriela Iglesias, Regional Sales Manager da Slang, programa líder em soluções de aprendizagem de inglês especializado em conteúdos profissionais e técnicos, a capacitação profissional é uma boa estratégia a ser seguida. Hoje, a edtech oferece mais de 200 cursos, sendo a maioria voltados para o inglês profissional com conteúdos focados em vários setores de trabalho, como RH, Finanças, Design, Engenharia Mecânica, etc, além de oferecer cursos de inglês geral e Soft Skills
"Considerando a falta de profissionais qualificados, investir em capacitação faz com que as empresas treinem seus talentos e abram espaço para mais candidatos. Tirando a fluência como requisito fundamental na hora da contratação e diversificando o ambiente de trabalho, as companhias conseguem escolher seus novos talentos com base na cultura da empresa e os desenvolverem dentro de casa. Apesar de não ser um resultado imediato, a longo prazo, isso resulta em equipes muito mais preparadas e com menores chances de saídas e demissões", afirma a executiva.
Diante desta lacuna, a capacitação de colaboradores visa não só melhorar a experiência do colaborador, mas torná-la uma estratégia de retenção de talentos.
“Entendemos que o inglês ensinado nas escolas não cobre as necessidades dos profissionais quando entram no mercado de trabalho. Elas não ensinam a linguagem técnica, os jargões e os termos específicos de cada setor e profissão. Essa é uma forma de driblar a falta de profissionais qualificados em diversas áreas. Grandes empresas como Nubank e Mercado Livre têm investido cada vez mais na formação do profissional, deixando para trás um pré-requisito que excluía muitos talentos do mercado de trabalho.” explica.
Tecnologia modular e jornada de aprendizagem dinâmicas
Reconhecida como pioneira em tecnologia pelo Fórum Econômico Mundial, a Slang usa tecnologia de ponta para permitir que empresas parceiras criem trilhas de aprendizagem dinâmicas e otimizadas, de acordo com a necessidade de cada usuário, departamento ou instituição, garantindo uma experiência hiperpersonalizada e única
Hoje, a startup atende empresas como Toshiba, CornerShop, Farmacias Cruz Verde Colombia (Femsa), e já conta com mais de 42 mil licenças ativas. Com um crescimento acelerado, no último trimestre a empresa aumentou seu número de colaboradores em cerca de 47%, além do aumento de mais de 10% no número de clientes aptos a capacitar seus colaboradores com inglês profissional.
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