Direito faz simulação de audiência em caso de crime real
Alunos da Unoeste participaram de competição inédita sobre caso crime em simulação de audiência de instrução e julgamento criminal virtual
Simulação de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal realizado do Tribunal do Júri
Acadêmicos do 10º termo do curso de Direito da Unoeste participaram, nesta quarta-feira (13), de uma Simulação de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal, realizada no Tribunal do Júri, no campus 2. A atividade prática, que é inédita aqui na universidade, consistiu em uma competição entre os alunos da Unoeste, Unialfa (GO) e Fadisp (SP). Na ocasião, a Unoeste contou com duas equipes, uma de acusação e uma de defesa, as demais instituições trabalharam em conjunto. Nessa formação iniciaram as apresentações das alegações finais de um processo crime real que ao término receberam a prolação da sentença. A atividade foi organizada pelo Núcleo de Prática Jurídica da universidade, em parceria com a 2ª Liga Acadêmica de Práticas Jurídicas da Escola de Direito da Alfa Educação.
Para a acadêmica Milena Messias Moraes, que desempenhou papel de defesa na primeira etapa, a experiência foi fundamental. “Foi incrível, muito agregadora para futura carreira, me fez ter um pouco da vivência do que será no futuro. Essa experiência oferecida pela Unoeste traz muita segurança para desempenhar o papel da profissão”, completa. João Victor Klinke Bonilha foi da equipe de acusação na etapa 2 e parabeniza a Unoeste pela realização e ressalta que foi algo muito produtivo. “A iniciativa possibilitou uma cognição exauriente a respeito do processo penal e da prática penal, agregando muito para a futura prática advocatícia”.
A organização na Unoeste, contou com o envolvimento dos professores Márcia Lucchino, responsável pelo Núcleo de Prática Jurídica, Gilson Amâncio, Antenor Pavarina, Airton Guelfi e Francislaine de Almeida Coimbra Strasser. A professora Francislaine afirma que essa atividade proporciona ao aluno aplicar os conhecimentos e adquirir habilidades. “A prática é fundamental para o exercício da profissão e nesse momento os alunos desempenharam atividade de sustentação oral, trabalhando a oratória, tudo na frente de um juiz de verdade; e como o caso crime é real, os dados das partes envolvidas foram alterados”.
O coordenador do curso de Direito na Unoeste, Sérgio Ricardo Ronchi, salienta que a atividade serviu para o aprimoramento acadêmico e profissional dos alunos. “Como teve envolvimento de três instituições de ensino superior, houve um tempero especial que serviu de motivação aos nossos estudantes, que, diga-se, foram muito elogiados pelos professores das outras instituições pelo seu empenho e pela capacidade técnica-processual e isso reforça a qualidade do nosso curso. Fiquei muito orgulhoso pela competência e preparo mostrada pelos nossos alunos”.
A responsável pelo evento na Unialfa, professora Karla Vaz Fernandes, explica que a atividade é uma realização que envolve as diversas formas de atuação do aluno no curso de Direito. “A atividade interdisciplinar possibilita que os alunos realizem pesquisa de jurisprudências, interpretação de textos, raciocínio jurídico, argumentação jurídica escrita na redação de peças processuais, e prática da oratória nas atividades simuladas. Assim, a atividade visa contribuir para a integração das atividades de ensino com as atividades de iniciação à pesquisa”.
A comissão de julgamento da atividade simulada foi composta pelo Juiz de Direito Dr. Saulo Góes Pinto, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM); e pelo Promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Dr. Everton Zanella. Em suas considerações destacaram as qualidades das peças produzidas pelos alunos, da oratória e enfatizaram a importância de atividades interdisciplinares para o exercício da formação do futuro profissional. Por fim, o juiz divulgou veredito único, e as equipes de acusação foram vencedoras.
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