Crianças sem internet? Professora propõe atividades que não precisam de conexão
As conexões estabelecidas entre os alunos do período integral do Colégio Marista Glória são apenas entre os amigos
Há muita brincadeira além da tecnologia. Partindo dessa premissa, a professora Bruna Macêdo de Miranda, do Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), propôs aos alunos do Integral 5 - 26 crianças com idade entre 8 e 9 anos - algo diferente. A proposta é resgatar brincadeiras e brinquedos que não precisam de conexão com a rede,apenas de criatividade e bom relacionamento em grupo.
“Sugerimos atividades como pular corda, telefone sem fio, produzir bonecos de argila, andar em pés de lata. Eles adoraram a ideia e passaram a percorrer o colégio em busca de materiais para construir os brinquedos”, revela a docente.
Com barbantes, elásticos, cordas, latas e argila, as crianças partiram para a construção dos brinquedos e da diversão. Produzir o próprio passatempo estimula a rápida solução para problemas complexos e também a convivência e o trabalho em equipe. “A turma ficou atraída pela atividade devido a interatividade, o trabalho manual e, claro, pela folia”, afirma Bruna.
Para Amanda Parra Magnani, uma das crianças que participaram da aula, é muito melhor brincar com o grupo, interagir e se comunicar. “Nós pesquisamos e criamos com recicláveis os nossos brinquedos. Melhor usá-los, do que os eletrônicos, pois fazemos exercícios, o que ajuda nosso corpo a se fortalecer”, destaca.
Já Rafael Poletine Videira elegeu como preferido o “telefone sem fio”. “O que construímos tem muito mais valor do que os brinquedos que já vem prontos, pois criamos do jeito que a gente quer”, finaliza.
Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 19 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos integrados por formação, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em transformação constante.
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