5 ações para estimular desenvolvimento das crianças
Atividades contribuem com as habilidades sociais, emocionais e independência
Todos os pais querem o melhor para os seus filhos. É normal, portanto, que quando pensamos em tempo de lazer a família queira proporcionar os melhores brinquedos ou a prática do maior número de atividades extracurriculares. Mas alguns aspectos do desenvolvimento infantil são melhor incentivados a partir de atitudes simples no dia a dia.
Sibele Dal Col Guimarães, coordenadora da Educação Infantil do Colégio Marista Paranaense, explica por quê: “Pensando no desenvolvimento cognitivo e emocional, existem práticas cotidianas que tornam a criança mais independente e confiante, e isso não está relacionado à quantidade de brinquedos ou nível de elaboração de brincadeiras. São mudanças simples na abordagem dos pais, que visam instigar a criatividade, habilidades motoras e a inteligência emocional”.
Confira 5 formas de incorporar essas atitudes na rotina familiar.
1 - Permita que a criança se arrisque de forma saudável
A habilidade de avaliar riscos é muito importante em adultos, pois pressupõe autoconfiança e resiliência. Para desenvolver essa habilidade, é preciso deixar que os pequenos se arrisquem.
Calma, não se tratam de atividades perigosas. “Girar até cair no chão, rolar de pequenos declives, balançar-se no galho de uma árvore, escalar brinquedos ou correr na maior velocidade que conseguir são alguns exemplos que ajudam as crianças a lidar com o frio na barriga e seguir em frente”, cita Sibele.
2 - Proporcione brincadeiras ao ar livre
Estar em contato com a natureza é importante para o desenvolvimento emocional e sensorial. Escutar seus sons e ter contato com as texturas de folhas, lama e poças de água enriquece os sentidos e estimula a curiosidade sobre o mundo natural. Deixe que a criança ande descalça na grama, e brinque com elementos que ela encontrar no chão, como galhos, flores e folhas.
3 - Incentive a distração com brinquedos simples
Brincar é uma das formas com que os pequenos aprendem as soft skills que necessitarão na vida adulta. Para isso, deixar a brincadeira correr solta tende a ser mais eficaz do que direcioná-la com roteiros ou intervenções da parte dos adultos. Coloque os brinquedos à disposição da criança e deixe que ela invente as brincadeiras da forma que preferir.
4 - Crie um momento livre de adultos
“Para que as crianças consigam ficar imersas em suas brincadeiras, elas precisam de intervalos de tempo em que possam focar no lazer sem interrupções, e deixá-las brincar sozinhas é uma forma de proporcionar isso”, ressalta a coordenadora.
Reservar um cômodo da casa especialmente para que elas deem asas à imaginação é um jeito de criar esse momento. O tempo em que estão sozinhas também pode ser proveitoso para que elas se tornem mais autoconfiantes, descubram as brincadeiras que preferem e comecem a estabelecer um senso de si como indivíduos.
5 - Envolva as crianças nas atividades de casa
É comum que os pais deixem as crianças de fora das atividades rotineiras de casa, seja pela correria do dia a dia, ou para evitar que quebrem, derrubem algo ou até se machuquem. No entanto, existem várias tarefas que podem ser delegadas aos pequenos de forma segura. Sibele explica que delegar pequenas responsabilidades, de acordo com a idade da criança, reforça o senso de responsabilidade e pertencimento na família e até de importância no grupo. “É preciso ter paciência para ensinar e deixar que as crianças desenvolvam habilidades e responsabilidades”, orienta. Separar roupas para lavar por cores, escrever a lista do mercado, guardar vegetais na geladeira são alguns exemplos de tarefas que podem ser delegadas em casa.
Sobre os Colégios Maristas: os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação.
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