Projeto de aluno do ensino médio da rede estadual é selecionado para 20ª edição da FEBRACE
Modelo desenvolvido torna a aprendizagem de geometria plana mais agradável e motivadora, auxiliando professores na sua prática pedagógica
O estudante Guilherme Guimarães de Freitas Bego, aluno do ensino médio na Escola Estadual Vitor Meirelles, em Campinas, participa da Feira Brasileira de Ciências em Engenharia (FEBRACE), com projeto sobre plataforma para o estudo de matemática. Orientado pelos professores Eveliyn Tiemi Takamori e André Luís Malavazzi, Guilherme foi selecionado para a 20ª edição da FEBRACE com o projeto “O uso da plataforma Scratch para o estudo da geometria plana em constelações”.
A FEBRACE é um programa de talentos em ciências e engenharia que estimula a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores da educação básica e técnica do Brasil. Realizada desde 2003, numa parceria da Universidade de São Paulo (USP), apresenta grande mostra de projetos científicos e tecnológicos, reunindo estudantes de todo o Brasil. A mostra de projetos de 2022 é virtual e está disponível no link https://virtual.febrace.org.br/
O projeto teve como base o desenvolvimento das competências e habilidades ligadas à autoconfiança, autoestima e autonomia. “São características presentes numa educação voltada para o século XXI”, resume o aluno. O objetivo foi desenvolver um simulador interativo que possibilitasse aliar o uso da animação com a disciplina de matemática.
Guilherme conta que buscou um recurso que propusesse atividades desafiadoras aos estudantes dentro do ensino da geometria plana. “A tecnologia está cada vez mais necessária para se viver, conviver e para produzir na sociedade”, afirmou. “O objetivo deste trabalho foi desenvolver um simulador interativo que possibilite aliar o uso da animação com a disciplina de matemática convidando o aluno a ser o protagonista da história e da construção de seu conhecimento”, explica a professora e orientadora Eveliyn Tiemi Takamori.
O professor e orientador André Luís Malavazzi conta que a plataforma de criação escolhida foi o software Scratch, por ser livre e ter tutoriais em português, além de uma aplicação de questionários como forma de avaliar o projeto para alunos. “Como resultado, percebeu-se que o uso modelo tornou a aprendizagem mais atraente e motivadora, transformando o jogo numa poderosa ferramenta de ensino da geometria plana, não só para os estudantes como também para os professores, auxiliando-os na sua prática pedagógica”, afirma.
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