Saresp: com notas ruins em português e matemática, abandono do ensino virtual pode agravar defasagem no ensino, aponta especialista
Danilo Yoneshige ainda dá dicas para reverter quadro problemático na educação
Dados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), divulgado em 02 de março pela Secretaria de Educação, mostraram que os estudantes matriculados no terceiro ano do ensino médio na rede estadual estão com os conhecimentos defasados em cinco anos para matemática e em seis anos para português. Segundo o especialista em tecnologia educacional e CEO da Layers Education, Danilo Yoneshige, a tecnologia é uma importante aliada para a reversão deste quadro.
Mas a tendência do ensino híbrido pode estar ameaçada, já que de acordo com levantamento da Layers Education, 86% das instituições têm intenção de abandonar o ensino virtual. “Suspender aulas remotas pode significar um retrocesso. Precisamos considerar que pais, responsáveis e alunos estão cercados por ferramentas digitais atualmente, e esta é a nova ordem. Não faz sentido retornar para um modelo completamente analógico”, avalia Danilo.
Para guiar o segmento sobre as diretrizes da educação que podem gerar resultados positivos a médio prazo, a Layers também lançou no final do ano passado o “Relatório de Tendências para a Educação em 2022”.
“Ensino híbrido e personalizado, digitalização da comunicação, humanização do ensino e aprendizagem à distância são outros pontos imprescindíveis para construirmos uma educação com cada vez menos perdas”, finaliza Yoneshige.
Sobre a Layers Education
Fundada em 2018 na cidade de São Caetano do Sul (SP), a Layers Education é uma startup que integra aplicativos de educação para instituições de ensino básico, alunos e seus responsáveis. Possibilita acesso a diversas ferramentas de organização, comunicação e consulta em um único canal, unificado em uma interface digital via computador e celular. A tecnologia já é utilizada por mais de 600 instituições, 11 redes de ensino e mais de 350 mil famílias. No primeiro semestre de 2021, a Layers ficou entre as 100 empresas de tecnologia para a educação mais promissoras, pelo ranking da consultoria americana HolonIQ. A companhia foi a primeira no mundo investida pela Faber-Castell em 2020.
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