Inglês na primeira infância
Elisabete Thess, Gerente Acadêmica da Cultura Inglesa, aponta os benefícios de incentivar seu filho praticar o idioma antes da alfabetização
Dominar a língua inglesa sempre foi um diferencial para conquistar um bom espaço no mercado de trabalho. Mas quando falamos de crianças pequenas, fica sempre a dúvida: qual é a hora exata de estudar o idioma? Qual o momento certo de matricular seu filho em um curso de inglês? De acordo com Elisabete Thess, Gerente Acadêmica da Cultura Inglesa, expor uma criança desde cedo à língua inglesa, de forma qualificada, é muito vantajoso para o seu crescimento, mesmo que ela ainda não tenha sido alfabetizada. “Conseguimos alcançar excelentes resultados com os alunos entre três e seis anos, não só do ponto de vista da aquisição da linguagem, mas de enriquecimento do repertório cultural e do desenvolvimento de suas habilidades comunicativas de maneira geral”, explica.
Por ainda não saberem ler ou escrever, as aulas para os alunos dessa faixa etária contam com recursos lúdicos que favorecem o aprendizado e incentivam a prática através de jogos, contações de histórias, aulas de culinária e artes manuais. “Nesta fase da vida as crianças estão mais abertas a novas experiências e menos suscetíveis a fatores inibitórios que possam comprometer o processo de aprendizagem. Elas têm menos medo de errar, mais tempo livre, menos preocupações e maior disposição para interagir com os outros na língua-alvo. Há também pesquisas em linguística aplicada que afirmam que, do ponto de vista fonético, o aprendizado de inglês logo na primeira infância pode ser extremamente benéfico, pois caminhará lado a lado com o desenvolvimento da matriz fonológica da criança, acarretando em uma melhor pronúncia do idioma”, relata Elisabete.
Segundo Elisabete, iniciar o estudo ainda na primeira infância traz mais pontos positivos do que os pais podem imaginar. Além de estimular a criatividade, a prática encoraja a socialização e reforça habilidades. “O aprendizado do inglês na infância é muito vantajoso para o desenvolvimento das funções executivas do cérebro, isto é, da capacidade de processar informações e manter o foco. Quando a criança entende que deve usar “bom dia” com os pais, e “good morning” com o (a) professora (a), ela está exercitando o pensamento crítico, a autorregulação, a tomada de decisões e a capacidade de adaptação para resolução de problemas, habilidades críticas para o amadurecimento de qualquer ser humano”.
E quando o assunto é estender o aprendizado de sala de aula para dentro de casa, Elisabete dá dicas aos pais. “Demonstre interesse pelo que a criança aprendeu; assista a desenhos animados ou filmes infantis em inglês; elogie toda e qualquer tentativa da criança de falar inglês; encoraje-o a notar como o uso do inglês é comum no seu entorno, seja em embalagens, anúncios, nomes de estabelecimentos, comidas etc. Entendemos que a melhor idade para aprender inglês é agora”, finaliza.
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