Com migração de alunos da rede privada, Governo do Estado e Prefeitura de SP criam 12 mil vagas
Trabalho conjunto na rede pública amplia capacidade de atendimento no 1º ano do ensino fundamental e vai zerar déficit até 20 de fevereiro
O Governador João Doria confirmou nesta quarta-feira (9) que a cidade de São Paulo já conta com 12 mil vagas a mais no 1º ano do ensino fundamental, em atuação conjunta com a Prefeitura da capital. O trabalho tem como meta zerar, até o próximo dia 20, o déficit provocado pela grande migração de alunos de escolas particulares para a rede pública.
“Aqui em São Paulo nenhuma criança ficará fora da escola, e, conforme já tínhamos anunciado anteriormente, até 20 de fevereiro todas as matrículas estarão sendo atendidas”, afirmou João Doria.
Somente nesta semana, o déficit de vagas nas escolas públicas da capital caiu quase à metade, saindo de 5.040 para 2.614. Os números podem variar diariamente, de acordo com a compatibilização de novas matrículas nas redes de ensino do Estado e da Prefeitura.
A crescente saída de alunos de unidades particulares de ensino infantil na cidade de São Paulo é confirmada pelo Censo Escolar. Em 2019, eram 86.607 alunos da pré-escola na rede privada, ante apenas 65.242 em 2021.
“No ano passado nós tivemos 21.365 da rede privada que desapareceram do sistema, ou seja, o pai, por exemplo, com a criança de 5 anos na escola retirou o filho da rede privada e não o matriculou em nenhuma outra rede. Então esse aluno não reaparece como uma continuidade dos estudos, ele aparece como novo aluno”, explicou Rossieli Soares.
Até esta quarta, a rede pública estadual registrou 72.252 matrículas para o 1º ano do ensino fundamental na capital, com 6.586 alunos a mais que em 2021. Nas escolas públicas da Prefeitura de São Paulo, o atendimento passou para 49.428 crianças em 2022, o que equivale a 5.512 alunos do 1º ano a mais que no ano passado.
Novos professores
O Governo de São Paulo também confirmou a contratação imediata de novos professores para reforçar o atendimento no 1º ano do ensino fundamental. A prioridade será dada a classes que estão com mais de 30 alunos.
Os novos profissionais acompanharão as salas para reforçar o processo de alfabetização das crianças atendidas na rede estadual. O aumento de 10% na capacidade de vagas em cada classe é previsto legalmente, e todas as salas com até 33 alunos terão um professor a mais.
A apresentação com os dados apresentados durante a entrevista coletiva está disponível em https://issuu.com/governosp/docs/apresenta_o_educa_o_.pptx .
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