Ensino infantil na pandemia: distanciamento reforça a importância de uma educação mais afetiva
Atividades lúdicas, como jogos e brincadeiras, se mostraram práticas essenciais para que a aprendizagem seja mais eficiente e significativa para os estudantes
Os primeiros anos da vida de uma criança são a base para o desenvolvimento de seus aprendizados e percepções sobre o mundo. Decisiva para a formação intelectual e emocional, a primeira infância tem impacto ao longo de toda a vida de uma pessoa. Nessa fase, por terem maior facilidade para adquirir novos conhecimentos, é importante que as crianças sejam constantemente incentivadas e estimuladas.
Com a pandemia e os protocolos de distanciamento social, oferecer as atividades necessárias para o aprendizado de forma remota se mostrou um desafio para os educadores. Débora Hoffman, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino, explica que, na educação infantil, a interação é um dos eixos norteadores para a qualidade das aulas, o que torna jogos e brincadeiras práticas essenciais para o desenvolvimento dos alunos.
No contexto do ensino remoto e híbrido, a especialista destaca que trabalhar com atividades lúdicas em sala de aula, além de ser importante para estimular habilidades cognitivas, psicomotoras e sociais, também pode ser uma forma de ajudar os pequenos a se manterem atentos por um período maior.
“O tempo de concentração de uma criança é mínimo. Por isso, planejar momentos curtos de foco e, em seguida, descontrair ou fazer pausas recreativas para depois retornar para outra atividade pode ser uma estratégia mais assertiva”, complementa.
Aprendizados para o futuro
Para a assessora, um dos grandes legados que a pandemia deixará para escolas e educadores é importância do afeto na educação. Ela reforça que incentivar a criação de vínculos afetivos e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais na escola são decisivos para que haja sucesso no processo de ensino aprendizagem.
Nesse sentido, Débora explica que é fundamental fazer com que a criança se sinta acolhida pelo professor para que haja de fato um envolvimento com as aulas. “A segurança afetiva na relação professor-aluno precisa ser um dos principais focos de atenção daqui para frente. Interagir com todos os estudantes pode parecer simples, mas não é. Quando uma criança sente que não foi notada, ela fica insegura e isso de certa forma a indisponibiliza para a aprendizagem”, finaliza a especialista.
Sobre o Anglo – Com 70 anos de tradição, o Anglo conta com uma rede de mais de 800 escolas conveniadas em todo o país, que totalizam mais de 300 mil alunos. Oferece material estruturado da Educação Infantil ao Pré-Vestibular e possui uma metodologia voltada ao desenvolvimento da autonomia de estudos dos alunos. A proposta do Anglo oferece sólida formação de cultura geral e o desenvolvimento de habilidades voltadas à aplicação real dos conhecimentos. Ao final dos anos de escolaridade básica, essa proposta permite que os alunos ingressem nas melhores universidades do país através dos excelentes resultados nos vestibulares e no ENEM.
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