Brota Vence Etapa Brasileira Do Prêmio Gsea 2021 Para Jovens Estudantes Empreendedores
Além dos prêmios recebidos conquista credencia a empresa representada pelo CEO Rodrigo Farina a disputar a final mundial do evento em maio
A startup Brota, representada por seu CEO Rodrigo Farina (22), também estudante de engenharia pela UFRJ, acaba de vencer a etapa brasileira do Global Student Entrepreneur Awards (GSEA) 2021, A competição organizada pela Entrepreneurs Organization (EO), orgão global sem fins lucrativos voltado ao fomento do empreendedorismo entre os jovens ocorreu de forma online no último dia 26.
Farina apresentou a jurados formados por empresários e investidores a "Brota", a primeira horta residencial inteligente do país, composta por um sistema de pequenas cápsulas de solo autoirrigáveis e os principais desafios ocorridos até então. "Com muita pesquisa e persistência criamos produto em tempo recorde, 120 dias. Mas faltava dinheiro para lançá-lo. Foi aí que optamos por trazer o consumidor ainda mais para perto do nosso sonho ao abrirmos uma campanha de pré-venda. Foi um sucesso, no qual proporcionou uma receita inicial quase 450% a mais do que o esperado e a chance de começarmos o negócio com todo gás", comenta o jovem empreendedor. Até hoje já foram vendidas mais de 10 mil unidades do produto em todo o Brasil.
A competição e os prêmios
A versão BR do GSEA 2021 contou com mais de 3000 inscrições. Farina concorreu com mais 23 jovens selecionados para se apresentarem no evento online transmitido no último dia 26 que o consagrou vencedor com a Brota.
Além do prêmio de R﹩10 mil e da matrícula em um workshop de empreendedorismo, ele conquistou o direito de participar da grande final global do GSEA, principal competição internacional para jovens estudantes empreendedores, que acontecerá em maio, também de forma virtual."O prêmio só reconhece um pouco dos desafios que temos em mãos, o mercado de alimentos vai mudar e com ele, várias empresas e modelos de negócios vão surgir. Estamos começando isso agora e receber um prêmio como esse mostra que estamos no caminho certo, mas é só o início", comenta Farina.
Na final brasileira, Farina venceu a alagoana Liliane Vicente, que apresentou a Amatis, empresa de empreendedorismo social que auxilia pessoas carentes a gerarem renda produzindo alimentos por meio de hortas hidropônicas e a comercializarem a produção via delivery. O terceiro colocado foi o estudante de engenharia Caio Rodrigues, diretor-executivo da Toti, plataforma de ensino que forma refugiados e imigrantes através de um curso de formação profissional voltado à tecnologia.
Propósito e visão de futuro
Durante a apresentação, o jovem empreendedor trouxe um problema real o qual o mundo passa, a eminente escassez de alimentos e que isso pode acontecer por conta de três grandes fatores: a produtividade atual de alimentos, o crescente êxodo rural trazendo consigo o desperdício de alimentos pelo esforço até chegarem às cidades e, por fim, a consequente extinção dos pequenos produtores.
E finaliza: "Segundo a Agenda 2020 da ONU, 90% das pessoas estarão vivendo em centros urbanos até 2030. São pessoas cada vez mais longe da fonte de produção dos alimentos vindos em sua maioria de pequenos produtores que não têm recursos suficientes para encurtar esta distância física que só aumenta. Por isso compreendemos que existe uma necessidade real de se pensar a respeito e que a Brota é um ótimo exemplo de como as pessoas poderão cultivar seus próprios alimentos dentro de casa".
Para saber mais sobre a Brota basta acessar seus canais nas redes sociais - @brotacompany no Instagram e Facebook - e o site da empresa: https://www.brotacompany.com.br/.
Sobre a Brota
Fundada em maio de 2019 pelos cariocas Rodrigo Farina, Juan Correa e Bruno Arouca, a Brota é a primeira horta residencial inteligente do Brasil. Com muita tecnologia embarcada, a Brota foi feita para acelerar o despertar das pessoas por uma vida mais sustentável mesmo vivendo em grandes cidades com pouco espaço e sem conhecimento sobre botânica. A mágica do crescimento de temperos e vegetais ocorre com mínima intervenção. Tudo acontece a partir do sistema autônomo de irrigação e de cápsulas com as sementes junto das quantidades certas de terra, nutrientes e oxigenação. Para quem a possui basta repor o reservatório de água a cada 25 dias.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>