Covid 19: edtechs estão transformando a gestão do ensino no Brasil
Impulsionadas pela pandemia, as plataformas de educação ganham força e investimentos ao oferecer soluções inovadoras e facilitadoras ao ecossistema educacional
O Brasil possui atualmente 13.369 startups, destas, 799 atuam no setor da educação. Os dados são da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e mostram ainda que 8,37% desse total é dominado pelas edtechs. As plataformas que estão acelerando o processo de gestão educacional e de ensino no país, conquistaram a liderança do ranking nacional de startups levantado pela Associação.
Fundamental diante dos desafios impostos pela pandemia, o modelo de negócios conquistou o mercado e se tornou ‘o queridinho’ dos investidores. Prova disso está no mais recente relatório da Distrito Edtech Report, que mostra que em dez anos elas levantaram mais de US﹩ 175 milhões em investimentos e grande fatia deste montante foi destinado às plataformas de educação, que receberam investimentos acima dos US﹩ 43 milhões.
Ainda segundo o relatório, nem mesmo a redução no número de rodadas, gerada pela pandemia, conseguiu segurar os volumes investidos em edtechs, que bateram recorde, chegando a US﹩ 115 milhões até setembro deste ano. Foi de olho nestes resultados que um grupo de empreendedores do mercado de educação básica, anunciou na última semana o aporte de mais de R﹩ 30 milhões na Plataforma A+. O investimento foi o sinal verde que o mercado esperava para avançar ainda mais no processo de aceleração digital da educação no Brasil. "A transformação digital deixou de ser futuro e se fez presente durante a pandemia, foi diante desta necessidade que anunciamos a chegada da nossa startup", declara Bruno Mota, CEO da Plataforma A+.
Versátil como poucos, o hub oferece uma série de soluções que otimiza o processo digital do ensino privado no país e potencializa o alcance da educação de forma inovadora. Além disso, a edtech integra todo o sistema de administração escolar, conta com ferramentas para gestão de conteúdo e métodos de compartilhamento do aprendizado, tudo de forma simples e facilitada, por meio de funcionalidades pensadas para abastecer todo o ecossistema educacional. "Passamos por um ano piloto que nos permitiu desenvolver um hub que preenchesse as lacunas que estavam abertas e é o que nos leva a celebrar os resultados que temos. São mais de 50 escolas que já contam com as nossas soluções. Integramos os dados de mais 30 mil estudantes" e diante de um setor que movimenta mais de R﹩ 70 bilhões por ano, o CEO declara a ambição de chegar 160 mil alunos em até 4 anos.
"A plataforma ganhou relevância e foi definitiva na promoção do ensino, na geração do conhecimento e também na disseminação a cultura de inovação e troca de aprendizado de forma continuada. O mercado da educação carecia de uma mudança e ela veio justamente no momento mais delicado para o segmento. A crise se tornou uma oportunidade ímpar de reinvenção do mercado e, mais do que nunca, a tecnologia foi aliada da liberdade acadêmica", afirma Mota, que não pretende parar "Vimos, mesmo diante da crise, o quanto é possível expandir nosso modelo de negócios e é o que vamos fazer. Queremos deixá-lo cada vez mais robusto e versátil, disposto a atender as mais diversas necessidades do setor".
A Plataforma A+ já conta com entregas aos setores administrativos, facilitando o acesso procedimentos operacionais. É também grande agente facilitador do acesso de pais à rotina escolar dos filhos, também recebem comunicados e dados consolidados do desempenho dos estudantes. "Tudo de forma centralizada, integrada e com poucos cliques. É como falamos, é a escola na palma da mão", conclui Mota.
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