Isolamento reforça a importância da educação socioemocional
A inclusão da educação socioemocional na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é consequência natural de uma preocupação crescente com a saúde mental de crianças e adolescentes. Com o avanço da pandemia e necessidade de isolamento social, essas habilidades socioemocionais se mostram ainda mais necessárias.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 16% das doenças e lesões em crianças e jovens entre 10 e 19 anos são ocasionadas pelas condições de saúde mental, sendo a depressão e o suicídio as principais causas de morte. Estima-se, ainda, que entre 10% e 20% dos adolescentes passem por problemas psicológicos no mundo.
No Brasil, uma pesquisa recente coordenada pelo professor Alberto Filgueiras, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mostrou que os casos de depressão praticamente dobraram durante as primeiras semanas de isolamento, enquanto as ocorrências de ansiedade e estresse tiveram um aumento de 80%.
Para Ligia Cavalaro, Diretora de Marketing do Sistema Piaget, sistema de ensino presente em mais de 250 escolas brasileiras, estes números reforçam a importância das atividades e conteúdos socioemocionais promovidos pelas instituições de ensino. “Mais do que nunca, as escolas devem oferecer ferramentas e suporte para que essas crianças e adolescentes lidem com suas emoções de maneira mais consciente e saudável”, recomenda.
Ligia ainda ressalta que, apesar do momento difícil vivido pelas escolas, acredita que a educação socioemocional poderá gerar benefícios para todos da comunidade escolar. “No Colégio Piaget, escola de aplicação do Sistema Piaget, as atividades relacionadas a educação socioemocional têm gerado frutos positivos não só para os estudantes, mas também para nossos educadores e, principalmente, para os pais, que têm valorizado bastante o papel que a escola têm exercido neste momento”, observa Ligia.
Sobre o Sistema Piaget
Fruto de mais de 40 anos de experiência prática na educação, o Sistema Piaget oferece materiais didáticos a centenas de escolas brasileiras, incluindo o maior programa socioemocional do mundo, com 15 milhões de estudantes e presente em 68 países, sendo o mais aplicado nos Estados Unidos e presente em mais de 75% das escolas na Finlândia, país referência na educação mundial.
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