Universidade desenvolve Cortina de Sanitização oito vezes mais barata
Produto é altamente eficaz na destruição do vírus na superfície da pele e não possui efeito tóxico
A Universidade UNG, por meio de uma equipe de docentes e alunos, desenvolveu um projeto de Cortina de Sanitização. O equipamento foi idealizado e montado em três semanas, no complexo do laboratório das engenharias do campus Centro. O aparelho foi analisado por engenheiros químicos, profissionais de farmácia e químicos especializados da Universidade e será submetido a uma comissão técnica, seguido de testes. O conceito do equipamento utiliza sistema de bicos nebulizadores que permitem pulverizar a solução sanitizante nas entradas e saídas de ambientes. A líquido é feito à base de clorhexidina, eficiente para desinfecção de superfícies vivas e inanimadas.
Segundo o coordenador dos cursos de Engenharia da UNG, Adriano José Garcia, o aparelho não necessita de autorização específica, pois é um agente antisséptico de uso livre e possui o percentual estabelecido pelos órgãos de saúde. "Dependendo da marca e modelo, os equipamentos podem ser comprados por um valor a partir de mil reais. O aparelho da UNG tem um custo unitário de R$120, oito vezes menor que os disponíveis no mercado. A próxima etapa, após ensaios, é o acesso em ambiente hospitalar para o segundo estágio de análise", explica.
Contribuição à população
A Cortina de Sanitização é uma contribuição da UNG para o suporte à população como medida de prevenção contra a disseminação do Covid-19. O produto é altamente eficaz na destruição do vírus na superfície da pele e não possui efeito tóxico. Para evitar qualquer tipo de transmissão do novo coronavírus, docentes e estudantes trabalham com todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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