Confiança Empresarial sobe mas ainda apresenta nível baixo em termos históricos
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 9,8 pontos em maio, para 65,5 pontos, recuperando 24,0% da queda ocorrida no bimestre março-abril.
"O nível da confiança empresarial em maio é ainda tão baixo em termos históricos que fica difícil fugir à leitura de que a alta no mês consistiu em uma acomodação após o baque do bimestre março-abril. O alívio veio pelo lado das expectativas, que passam a sinalizar meses menos piores à frente. Ainda que a tendência de alta se mantenha, com o ambiente de negócios distante da normalidade e a incerteza econômica persistentemente elevada, os indicadores de confiança tendem a continuar baixos por algum tempo", comenta Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo telefone: (21) 98604-3381 ou pelo Skype: acampelojr.
Mais informações e release completo no Portal IBRE, neste link.
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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
O índice que retrata a situação corrente dos negócios (ISA-E) subiu 2,5 pontos em maio, para 63,9 pontos, recuperando 8% das perdas do bimestre março-abril. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 11,5 pontos para 63,0 pontos, recuperando 23% da queda no mesmo período. Apesar da alta na margem, ambos os índices registraram, em maio, os segundos menores valores de suas séries históricas.
O Indicador de Demanda Prevista (três meses) subiu 17,0 pontos, para 53,8 pontos e o Indicador de Emprego Previsto (idem) subiu 6,4 pontos, para 57,7 pontos. O Indicador de Expectativas com a Situação dos Negócios - único componente do IE-E que mira o horizonte de seis meses - avançou 7,7 pontos, subindo para 66,3 pontos, valor não muito distante do nível do ISA-Empresarial.
A confiança de todos os setores integrantes do ICE subiu em maio. O resultado foi influenciado pela revisão das expectativas e acomodação da situação atual, à exceção do setor da Construção, em que o ISA continuou recuando no mês. Na métrica das médias móveis trimestrais a confiança de todos os setores continuou recuando.
Difusão da Confiança
A confiança aumentou em 38 dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, após recuar em todos os segmentos no mês anterior.
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