Universidade Presbiteriana Mackenzie completa 68 anos
Instituição comemora sua instalação em 16 de abril e relembra sua trajetória
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) completa hoje, 16 de abril, 68 anos de organização. A história da UPM vem sendo construída ano após ano como uma das melhores instituições não públicas, confessionais e filantrópicas do país.
Para Marco Tullio de Castro Vasconcelos, reitor da UPM, o momento é de agradecimento, “aos antigos reitores que por aqui passaram, aos nossos professores e alunos, ao Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), que é nosso mantenedor, e aos nossos colaboradores que fazem esta Universidade ser reconhecida e especial”, celebra.
A comemoração do sexagésimo oitavo aniversário da UPM neste momento difícil de pandemia que enfrentamos em decorrência da Covid-19, com as orientações de distanciamento social, nos faz refletir sobre vários aspectos que se tem e terá a respeito do ensino superior. O Chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro relembra que Jesus Cristo é o dono do Tempo e da História e nos ensina a chorar com os que choram e sorrir com os que sorriem.
Ao longo da história, o Mackenzie tem o papel de formar líderes, não só na graduação, como também na pós-graduação, que contribuem e impactam em diversas áreas de pesquisa e inovação nos campos das ciências humanas, exatas e biológicas. Há cursos que são anteriores ao próprio reconhecimento da Instituição como Universidade – como os de arquitetura e engenharia –, fato que se deu em 1952. “Desde então, estamos atuando como Universidade, mas mantemos a preocupação com a qualidade, método de ensino e nossos princípios e valores da ética cristã reformada que nos guia desde o início”, completa José Inácio Ramos, presidente do IPM.
A UPM, durante 68 anos de caminhada, vem se inovando para oferecer sempre o que há de melhor para os alunos que nela estudam e aos que sonham cursar. A Universidade tem sua base no tripé do ensino, pesquisa e extensão. Além do ensino em si, há importantes ações e projetos de extensão ligados à educação, saúde, restauração de pessoas e vidas, reinserção no mercado de trabalho, etc. O presidente do IPM ressalta as contribuições da Universidade para o progresso tanto de São Paulo quanto do Brasil. “São pessoas de capacidade aguçada, grande cultura, propriedade na tomada de decisão e que, mesmo que não professem nossa fé, carregam o ensino desses princípios e valores.”, diz Ramos.
Segundo conta o reitor, a relevância da UPM tem se fortalecido ao longo da história, e se fazia presente antes mesmo de sua organização como Universidade, pois já investia, com muita competência e qualidade, na formação de pessoas. "Olhando para trás, podemos verificar a quantidade de marcas que a UPM foi deixando. É muito difícil de dissociá-la da história de governos, empresas, associações e de líderes que saíram do Mackenzie em todas as áreas, da Engenharia ao Direito, dos Negócios às Comunicações, à Saúde, etc.", relembra ele.
Ao longo dessa trajetória, a UPM enfrentou desafios variados de gestão, capacitação, mas seguiu trabalhando de forma efetiva e orientado pela fé cristã reformada. “Considerando o tempo de vida da Universidade, vemos que já passamos por tempos difíceis antes. Temos de olhar no retrovisor e identificar o que passamos, tirando lições e corrigindo os rumos para o futuro, esmerar-se na conduta e modo de ajudar a sociedade e cada pessoa”, afirma o presidente.
Contando hoje com três campi – seu mais antigo e famoso, em Higienópolis, em Campinas e também em Alphaville – e cerca de 30 cursos de graduação, além de seus programas de pós-graduação nas modalidades de lato e stricto sensu. Para o chanceler, os 68 anos da UPM faz lembrar os pequenos começos do próprio Mackenzie, em 1870, que nos remete a uma pequenina sala de aula do casal Chamberlain, que originou a Escola Americana e, posteriormente, o próprio Instituto Presbiteriano Mackenzie.
"Assim, nossa celebração é sincera e verdadeira, mas ao mesmo tempo discreta, porque nos solidarizamos com as famílias enlutadas e com aquelas que sofrem hoje com a angústia e o medo daqueles que acompanham seus familiares enfermos. Estamos, por isso, completamente alinhados com as recomendações das autoridades sanitárias do país. Nossos campi estão vazios, mas nossos corações estão cheios de gratidão por essa data tão significativa", complementa Grangeiro.
O reitor reafirma que, "todos nós, em nossas mentes e corações, temos uma satisfação grande porque o Mackenzie não está parado. Mesmo com as adversidades, continuamos trabalhando, não somente superando as questões de curto prazo, mas já se debruçando sobre como vamos operar no futuro. O Mackenzie estará vivo amanhã, não importa a dificuldade".
Vasconcelos reconhece que essa pandemia é um problema mundial e que a UPM, como uma instituição social que se relaciona com as pessoas, sofre por vários motivos, mas não desanima. "Ficamos tristes de estarmos distantes de nossos colegas, professores, funcionários, alunos. Nosso trabalho é relacional, de comunicação, sorriso, compartilhamento, da sala de aula. Sentimos falta até mesmo da contemplação da beleza do nosso campus. Estamos sendo privados de tudo isso agora, mas tenho a firme esperança de que essas coisas passarão e vamos voltar à plena carga, com alegria. E vamos ser diferentes, quem sabe aproveitar melhor, valorizar mais os colegas, o professor, usar melhor as instalações, bibliotecas, etc.", finaliza ele.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está na 103º posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
Em 2020, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.
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