“O intervalo para atualização de dados não permite ter uma precisão na curva de casos de coronavírus no Brasil”, diz especialista da Faculdade São Leopoldo Mandic
Dr. André Ribas afirma que tempo para obter o resultado do exame pode ser um dos motivos para esse cenário
O número crescente de casos confirmados de coronavírus (Covid-19) traz a preocupação de quando será o momento de desaceleração da curva. Para o médico epidemiologista da Faculdade São Leopoldo Mandic, Dr. André Ricardo Ribas Freitas, é difícil mensurar quando se dará o pico por conta do intervalo que tem havido na atualização dos dados. “Observamos dias atrás que houve uma estagnação no volume de novos casos, o que não é normal no caso de uma pandemia. O repasse das informações aos órgãos de saúde e o atraso para o resultado dos exames devem estar contribuindo para esse cenário.”
De acordo com o que foi acompanhado em outros países, Dr. André explica que a previsão é que o pico do coronavírus no Brasil seria, em média, 52 dias após o início da transmissão. “Com as medidas mitigatórias é possível mudar a curva e o pico ficaria em 90 dias após o começo da transmissão, atrasando o auge em 40 dias”, contextualiza. O especialista salienta que esse é justamente o objetivo das ações preventivas adotadas, como o isolamento social, para não sobrecarregar o sistema de saúde. “É necessário um acompanhamento constante para reavaliar o cenário e ver como a situação ficará.”
O médico da Faculdade São Leopoldo Mandic afirma que para prever o fim do período de isolamento social é preciso que não haja mais casos de transmissão do Covid-19. “O resultado do isolamento só aparece após três, quatro semanas. E para ter efeito, é preciso que todos sigam à risca: respeitar o confinamento e saber que não é um momento de férias para sair pela cidade.”
A Faculdade São Leopoldo Mandic disponibiliza em seu site uma área especial com informações sobre o coronavírus, com diversos dados e artigos internacionais. Acesso: slmandic.edu.br/tudo-sobre-coronavirus/
Sobre a São Leopoldo Mandic
Considerada uma das dez melhores instituições de ensino superior do País há 12 anos consecutivos no Índice Geral de Cursos (IGC) do MEC, a Faculdade São Leopoldo Mandic reúne, no corpo docente, professores doutores formados pelas melhores instituições de ensino do Brasil e do Exterior. Estruturada com laboratórios de última geração e clínicas odontológicas completas, a Instituição oferece aos alunos vivência prática nos cursos de Odontologia e de Medicina desde o 1º ano, atividades de pesquisa e prestação de serviços comunitários, convênio com hospitais e Unidades Básicas de Saúde, cursos de graduação e pós-graduação. Além de laboratórios com exercícios de simulação realística, utilizando recursos modernos para diagnóstico, o HUB de Inovação e o Barco da Saúde. O corpo docente é formado por doutores e pós-doutores com vasta produção intelectual. A Faculdade São Leopoldo Mandic tem outras nove unidades distribuídas pelo País, que oferecem cursos de pós-graduação e mais uma unidade de graduação em Medicina, na cidade de Araras (SP). Canais: slmandic.edu.br; facebook.com/saoleopoldomandic.
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