A PUC-Campinas vai produzir máscaras de proteção para distribuição aos funcionários do Hospital da Universidade e também a outros hospitais. O equipamento, feito em policarbonato e acetato, aumenta a segurança e o prazo de validade das máscaras utilizadas normalmente por médicos e enfermeiros. Ele isola ainda mais o rosto dos profissionais no contato com os pacientes.

Segundo o professor Daniel Paz, da Faculdade de Tecnologia em Jogos Digitais, serão produzidas inicialmente 300 máscaras, dependendo da disponibilidade de matérias-primas para a produção de mais protetores.

Projeto ganhou escala

Segundo o Prof. Dr. Marcos Carneiro da Silva, da Faculdade de Engenharia Mecânica, o projeto inicial previa apenas o uso de impressoras 3D para a confecção dos suportes das máscaras, mas o processo se mostrou muito lento e precisou ser reavaliado.

Utilizando inicialmente um projeto aberto disponibilizado pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), o Prof. Dr. César Cordova Quiroz, também da Faculdade de Engenharia Mecânica, conta que a produção estava demorando cerca de duas horas e meia.

“Repensamos a forma de produção e pesquisamos projetos que estavam utilizando cortadoras a laser e adaptamos para nossa realidade. O tempo, então, caiu para dois minutos. Fizemos cinco protótipos até chegar ao modelo ideal”, disse.

Esse modelo desenvolvido pela Universidade, que é feito de forma mais rápida e, por isso, com custos menores, pode servir para a utilização de outras instituições, laboratórios e empresas que queiram produzir os protetores para auxiliar hospitais.

Impressoras 3D da Universidade e de uma empresa parceira estão sendo utilizadas para confeccionar parte da máscara, acelerando a produção. Serão distribuídos os kits com manual de instrução de uso. O protetor pode ser reutilizado depois de higienizado de forma adequada.