Quase 70% das brasileiras afirmam não falar inglês ou serem iniciantes
Do nível intermediário ao avançado os homens apresentam 10% a mais de conhecimento do que as mulheres
No mês das mulheres, uma pesquisa encomendada pelo Simpler, plataforma para aprendizado de inglês, realizada pela Toluna, revelou que dentre as 637 entrevistadas, 46% contribuem hoje com a maior parte da renda da casa. Seguindo um estudo divulgado no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde espera-se que até 2030, 64,3% das mulheres em idade ativa - de 17 a 70 anos - estejam empregadas ou em busca de emprego.
O levantamento também aponta que 26% das mulheres não falam inglês, e somente 12% delas se consideram avançadas ou fluente. Os dados de pouca fluência batem com a realidade brasileira de pouca proficiência em inglês. Em 2018, o Brasil ocupou a 59ª posição do ranking geral da nona edição do EF EPI, estudo global que mede a proficiência da língua, e no qual 59% dos respondentes eram mulheres.
De fato, os dados do levantamento solicitado pelo Simpler indicam que os homens ainda estão em vantagem quando se trata de inglês, pois 14% se consideram em nível fluente/avançado, e 21.35% dos entrevistados homens não falam inglês.
A principal razão que tem levado tantas mulheres a procurar um segundo idioma é destacar-se no ambiente de trabalho. 68% dizem que o inglês ajudou em sua carreira e 27% disseram que o momento em que mais usam inglês é no trabalho.
Um levantamento da Catho (site brasileiro de classificados de empregos) revelou que em um cargo de supervisão, por exemplo, quem tem maior proficiência em inglês ganha 43% a mais e nos cargos de gerência a diferença salta para 57%.Subindo ainda mais nos cargos de coordenação, com uma diferença de 61% a mais.
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