São Paulo; Fevereiro de 2020: Quem vivencia o ambiente escolar, como professores e alunos, sabe que há certa dificuldade para que o processo de aprendizagem lá desenvolvido seja também praticado em casa. Não são poucas as crianças que ainda estudam sem a ajuda da família. Em muitas situações, elas desconhecem a necessidade de auxílio ou não sabem como pedir ajuda.

Como forma de contribuir para a solução desse conflito, e responder a inúmeras dúvidas e dores de pais e mães no processo de aprendizagem de seus filhos, a psicopedagoga Fernanda Vasconcelos lança em fevereiro o livro Ajude seu filho a gostar de estudar – Dicas práticas sobre hábitos de estudos e relacionamento familiar. A obra mostra, de forma prática e objetiva, que estudar pode – e deve – ser significativo e prazeroso para o estudante e toda sua família.

Segundo a autora, “A escola é o primeiro grande projeto de uma criança e de um adolescente em formação, por isso, é fundamental que esse “projeto de vida” seja realizado com prazer, tranquilidade e cheio de aprendizagem. É preciso facilitar o desenvolvimento tanto da criança como do adolescente, a fim de favorecer sua autonomia e mostrar que aprender é um presente da vida, e não uma obrigação”.

Com uma linguagem clara e objetiva, o livro reúne histórias vivenciadas por Fernanda em sala de aula e experiências vividas com seus filhos. “Meu maior desejo é que o livro auxilie muitos pais que estão tentando ajudar seus filhos, mas já estão cansados e sobrecarregados. Eu conheço os dois lados, o da escola e do trabalho em sala de aula e o da mãe multitarefa da nossa sociedade. Espero que o livro seja uma base, um caminho, e que cada mãe, pai, responsável encontrem as ferramentas necessárias para apoiar e explorar o que há de melhor em seus filhos, que o livro desperte o interesse pelos estudos e que aproxime cada vez mais as famílias. Tudo começa e termina no lar, então é ali que devemos focar nossa energia para construirmos uma vida de sucesso”.

TRECHOS DA OBRA:

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“Na educação infantil a criança brinca no parquinho, corre pela grama, desenha e leva brinquedo para a escola. Então, eles vão para o fundamental 2, o 6º ano. Pronto! Agora a criança de 10 anos precisa se comportar como um adulto. Não conversar, não brincar, não usar as canetas coloridas que tanto amam, devem ficar 50 minutos sentados, olhando para a frente, concentrados, sem celular, sem jogos, aprendendo as regras da gramática, das ciências. A criança ainda tem a difícil tarefa de achar tudo isso muito bom e agradável. Realmente é uma utopia! ”

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“Uma vez, eu estava passando por um momento difícil internamente. Queria ter mais tempo com as crianças, fazer passeios legais com eles, fazer um piquenique em um parque gostoso, mas trabalho a semana toda, quando chega o final de semana estou tão cansada que não consigo nem sair de casa. Ir até um parque pode ser muito cansativo, penso logo no trânsito, pagar estacionamento, aquela correria toda, que já fico cansada só de pensar. Foi então que uma amiga me disse: “As lembranças mais lindas que tenho da minha infância aconteciam no quintal de casa. Meu pai reunia os filhos aos domingos e ali fazíamos deliciosos encontros. Ele pegava o que tinha na geladeira, forrava o chão e comíamos ali mesmo, sem burocracias”. Aquela conversa me fez pensar muito. Quantas vezes complicamos aquilo que é simples. Queremos fazer ‘grandes eventos’ com nossos filhos, e, por não conseguir criar coisas grandes, acabamos não fazendo nada. O mesmo acontece com a educação. Às vezes queremos complicar demasiadamente o processo de aprendizado de uma criança, quando, em verdade, o que o estudante precisa mesmo é que esse momento seja simples, agradável e significativo. ”

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A AUTORA:

Fernanda Vasconcelos é psicopedagoga, graduada em Letras, pós-graduada em mediação tecnológica e palestrante especialista em desenvolvimento humano e familiar.