Brasil,

As Identidades Financeiras para os Não Bancarizados na América Latina e Caribe adicionaram US$ 68 Bi ao PIB regional, segundo novo estudo

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mariana Guedes
  • SEGS.com.br - Categoria: Educação
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- O estudo da Oxford Economics aponta o Brasil, o México e a Argentina como mercados de destaque para o crescimento dos serviços financeiros para os desbancarizados


- Infográfico traz resumo de dados do estudo

Novo relatório da Juvo projeta que o estabelecimento de identidades financeiras para a população financeiramente excluída, ou desbancarizada, aumentou em 68 bilhões de dólares o Produto Interno Bruto (PIB) da região. Esta cifra equivale a um aumento médio no PIB de 108 dólares por pessoa: também considera um aumento de 16 por cento dos depósitos financeiros da América Latina (US$ 62 milhões).

O relatório global: “The YES Economy: Giving the world financial identity (A Economia do SIM: Proporcionando Identidade Financeira ao Mundo)”, foi produzido pela consultoria global independente Oxford Economics, em nome da Juvo, empresa pioneira da tecnologia de identidade financeira como serviço (no inglês Financial Identity as a Service/FiDaaS).

A tecnologia FiDaaS analisa dados alternativos utilizando a aprendizagem automática (machine learning) para construir identidade financeiras, o que permite que bilhões de consumidores não bancarizados e desbancarizados se qualifiquem para serviços financeiros, geralmente, pela primeira vez na vida.

A Oxford Economics identificou um aumento no PIB de 9 bilhões de dólares no Brasil (US$ 9 bi), US$ 31 bilhões no México e US$ 8 bilhões na Argentina, mercados destacados pelo crescimento.

Mais crédito familiar, poupança e apólices de seguro

Segundo o prognóstico, a Oxford Economics prevê um cenário onde, habilitado pelo FiDaaS, as operadoras de telecomunicações móveis puderam criar uma identidade financeira e uma pontuação de crédito (score) exclusiva para seus clientes desbancarizados, permitindo a prestação de serviços financeiros para aqueles que não possuem histórico de crédito. Este é um resultado que o relatório caracteriza como “Economia do SIM”. O nome deriva da possibilidade dos provedores de serviços financeiros dizerem “SIM” aos seus clientes e estender seus serviços, pela primeira vez, para pessoas não bancarizadas em todo o mundo, graças às suas novas identidades financeiras.

As operadoras móveis apresentam ofertas de baixo custo e baixo risco para seus clientes, como empréstimos por créditos de minuto. Baseado na recuperação de investimento, os consumidores constroem gradualmente transações maiores: e na sequência, já partem para o acesso de outros serviços financeiros, através de associações entre operadoras, provedores de serviços financeiros e comerciantes.

A análise concluiu que, resolvendo o problema de identidade financeira na região da América Latina e Caribe, produziria os seguintes resultados estimados:

Um aumento de US$ 68 bilhões no PIB regional

Um aumento de US$ 77 bilhões na disponibilidade de créditos para as famílias
Um aumento de US$ 62 bilhões nas economias familiares
Um aumento médio de US$ 108 por pessoa

Anubhav Mohanty, economista chefe da Oxford Economics, incluiu: “O mercado da América Latina e do Caribe são as regiões em desenvolvimento mais ricas do mundo. No entanto, segundo dados do Banco Mundial, 205 milhões de pessoas na região (43% da população adulta) estão excluídas da economia formal”.

Deste total, 54 milhões não podem utilizar a economia formal porquê precisam de identidade financeira. O que é notável é que deste total, 20 milhões de adultos podem ter fundos para interação e engajamento com os provedores de serviços financeiros, mas eles precisam de uma solução como o FiDaaS para isso.

"Estabelecer identidades financeiras através das operadoras móveis pode resultar em profundas implicações para os governos, instituições financeiras e para os milhões de pessoas desbancarizadas (e sub-bancarizadas) em todo o mundo”, disse Steve Polsky, CEO e Fundador da Juvo. “Para os governos representa um incentivo massivo no desenvolvimento econômico e no progresso. Para as instituições financeiras e operadoras de telecomunicações parceiras, representa uma oportunidade de bilhões de dólares. E para os não bancarizados, abre um mercado de acesso igualitário aos serviços financeiros que antes não estavam disponíveis a eles”.

“O que também distingue a região da América Latina e do Caribe é a demanda substancial de serviços de crédito versus dinheiro poupado”, acrescentou Mohanty. A informação do estudo enfatiza que o crescimento da demanda de crédito será muito maior do que o crescimento do valor economizado pelas famílias.

Falta de identidade financeira para os desbancarizados no mundo

De acordo com os dados do Banco Mundial, 3,9 bilhões de pessoas ao redor do planeta (68% dos adultos em todo o mundo) estão fora da economia formal devido à falta de histórico de crédito. Estes adultos não conseguem fornecer as informações necessárias que constituiria uma “Identidade Financeira”, ou um histórico de crédito formalmente reconhecido.

Ao proporcionar para as pessoas desbancarizadas os meios para ter sua própria identidade financeira utilizando o modelo FiDaaS, as operadoras móveis podem ajudar a destravar recursos financeiros subutilizados para expandir a economia global

“Existe uma grande ponte entre o desbancarizado e o usuário de celular no mundo. Com uma identidade financeira, o desbancarizado que é cliente da operadora de celular, pode se tornar um consumidor de serviço financeiro que antes não teria a oportunidade de usufruir porquê não possuía score para isto”, explicou Steve Polsky, CEO da Juvo. “Quando as pessoas estão mais ativas financeiramente, podem melhorar gradualmente seus perfis de crédito e ter acesso aos novos serviços também”.

O que é FiDaaS

O modelo de Identidade Financeira como Serviço (no inglês Financial Identity as a Service/FiDaaS) se foca nas operadoras de redes móveis como uma ponte entre os consumidores não bancarizados e os serviços financeiros. O número de usuários mundiais de telefones móveis é muito maior que o número de clientes de serviços financeiros e, o mais importante, estende-se às populações desconhecidas ou às que os provedores de serviços financeiros não podem acessar.

Com a tecnologia FiDaaS integrada à rede das operadoras de telefonia móvel, os usuários de telefones móveis desbancarizados – tanto em acordos pré-pagos como contratuais – podem construir um perfil financeiro.

Isto encontra-se baseado em seu crédito de tempo de uso de minutos e histórico de pagamentos de seu contrato da operadora móvel e administrado por um aplicativo móvel onde terá acesso a serviços financeiros de terceiros.

O Que é Economia do SIM?

O relatório da Oxford Economics analisa o impacto econômico potencial e os benefícios sociais associados para resolver o problema da identidade financeira para as pessoas não bancarizadas – um resultado que a empresa Juvo chama de “Economia do SIM” pelo qual oferece seus serviços pela primeira vez para pessoas não bancarizadas a nível mundial, graças a sua nova identidade financeira.

Segundo Polsky, "A Economia do SIM utiliza as interações cotidianas dos clientes para gerar confiança, permitindo que as pessoas que só escutaram “NÃO” até agora convertam-se em participantes visíveis e ativos na economia formal, criando um caminho rumo à saúde financeira, o bem-estar e a estabilidade”.

Polsky acrescenta: “o modelo FiDaaS que desenvolvemos é um modelo de como as operadoras de telecomunicações móveis e provedores de serviços financeiros podem trabalhar juntos para impulsionar uma nova onda de crescimento mundial e cultivar uma nova geração de clientes nas economias emergentes do mundo”.

Sobre a Juvo

A Juvo é pioneira das identidades financeiras para os desbancarizados. A missão da empresa é criar a Economia do SIM, diminuindo a exclusão da informação para as 3.9 bilhões de pessoas em todo o mundo que estão excluídas da economia formal devido a falta de histórico de crédito (score). Na associação com as principais operadoras de redes móveis e instituições do mundo, a Juvo utiliza as fontes de dados para criar identidades financeiras integrais, permitindo que bilhões de consumidores desbancarizados se qualifiquem para créditos e outros serviços financeiros, na maioria das vezes, pela primeira vez em suas vidas. Com sede em São Francisco e escritórios centrais regionais em Miami, São Paulo e Singapura, a Juvo abrange 26 países em quatro continentes. A empresa já construiu mais de 200 milhões de perfis financeiros e possibilitou mais de um bilhão de transações até o momento.

Para mais informações, nos siga no Twitter e no LinkedIn ou encontre-nos em www.juvo.com

Sobre a Oxford Economics

A Oxford Economics é uma das principais empresas de assessoria global independente do mundo, que proporciona relatórios, prognósticos e ferramentas analíticas para mais de 200 países, 250 setores industriais e 7 mil cidades e regiões. Os melhores modelos econômicos e industriais globais da empresa e as ferramentas analíticas concedem uma capacidade incomparável para analisar as tendências do mercado externo e avaliar seu impacto econômico, social e comercial. Com sede em Oxford, centros regionais em Londres, Frankfurt, Nova York e Singapura, e escritórios em todo o mundo, a empresa emprega mais de 400 pessoas, incluindo mais de 250 economistas e analistas.

Oxford Economics é um conselheiro chave para a corporação. Para tomada de decisões governamentais e empresariais. Nossa base mundial de clientes compreende mais de 1.500 organizações internacionais, incluindo companhias multinacionais e instituições financeiras; órgãos governamentais e associações comerciais junto às melhores universidades, consultorias e hubs de inovação.


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