Páscoa na Floresta: Ovos de chocolate da Amazônia aliam sabor, conhecimento tradicional e sustentabilidade
Produção sustentável de cacau na Amazônia impulsiona a economia local, fortalece a preservação da floresta e reforça o Brasil no mapa dos chocolates premium.
A Páscoa é um momento de celebração e renovação, e nada representa melhor essa data do que o chocolate. O que muitos desconhecem é que o cacau tem suas origens na Amazônia e sempre esteve profundamente ligado à floresta. Hoje, o Brasil vive um renascimento desse ingrediente valioso, impulsionado por sistemas agroflorestais que beneficiam comunidades locais e contribuem para a conservação ambiental.
Um exemplo de sucesso dentro dessa nova fase da cacauicultura brasileira é a empreendedora amazonense Linda Gabay, fundadora da Warabu e da Ïapó Cacau. Focadas na produção de chocolates premium à base de cacau amazônico, suas marcas mantêm relações diretas e justas com pequenos produtores, promovendo capacitação e certificação para garantir qualidade e sustentabilidade. Em reconhecimento à sua abordagem inovadora, a Warabu foi premiada na Naturaltech, em 2023, em São Paulo, com seu chocolate 54% cacau, que combina cumaru, puxuri e guaraná, destacando-se pelo uso de ingredientes amazônicos.
“Nesta Páscoa, optar por chocolates que carregam histórias de impacto positivo é uma forma de celebrar de maneira mais consciente. O cacau amazônico não apenas resulta em produtos de alta qualidade, mas também fortalece comunidades, contribui para a conservação da floresta e posiciona o Brasil como uma referência global em chocolates premium. Seja para presentear ou degustar, apoiar marcas comprometidas com a sustentabilidade é um passo essencial para garantir que o cacau brasileiro continue sua trajetória de crescimento e reconhecimento internacional”, celebra Linda Gabay.
Disponível no site da Warabu, um dos produtos de destaque da marca nesta Páscoa é o ovo de chocolate 60% cacau, trufado com geleia de cupuaçu e castanha-do-brasil, vendido a R$ 125,00 por unidade de 450 gramas. O consumo de chocolate amargo, como essa opção, cresceu 35% nos últimos cinco anos no Brasil, refletindo a tendência de escolhas mais saudáveis e sustentáveis por parte dos consumidores.
“Investimentos em tecnologia têm possibilitado a produção de chocolates orgânicos, veganos e sem açúcar, criando um diferencial competitivo no mercado e reforçando a importância da bioeconomia para o desenvolvimento regional”, afirma Paulo Simonetti, gestor de Inovação em Bioeconomia do Idesam.
A marca Ïapó Cacau integra o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), desenvolvido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e coordenado pelo Idesam. A iniciativa repassa recursos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que as empresas são obrigadas a investir como contrapartida dos incentivos fiscais. Foram mobilizados até hoje mais de R$ 146 milhões, com 40 empresas investidoras e 76 projetos já finalizados ou em execução no Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia e Acre.
Atualmente, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking mundial de produção de cacau, com aproximadamente 250 mil toneladas anuais. No entanto, a demanda interna já ultrapassa 300 mil toneladas, indicando um potencial de crescimento significativo. A busca por chocolates premium e rastreáveis tem crescido 15% ao ano, impulsionando a transição para modelos produtivos mais sustentáveis, como alguns adotados na Amazônia. Nessas regiões, pequenos produtores cultivam cacau em harmonia com a biodiversidade local, reforçando a sustentabilidade da cadeia produtiva.
Em 2023, o mercado global de chocolate movimentou US$ 113 bilhões. A recente volatilidade no setor, causada pela queda na produção de cacau na Costa do Marfim e em Gana, elevou os preços para mais de US$ 10.000 por tonelada em 2024. Esse cenário coloca o Brasil em uma posição estratégica para atender parte da demanda global, especialmente no segmento de cacau fino e chocolates premium. Como resposta a esse momento de oportunidades, o Plano Inova Cacau 2030, iniciativa do governo brasileiro, pretende dobrar a produção para 400 mil toneladas anuais, fortalecer a rastreabilidade e consolidar a sustentabilidade do setor.
Warabu - Ovo de Chocolate 60% Cacau Trufado Cupuaçu e Castanha-do-Brasil (450g) – R$ 125,00. Nosso ovo de chocolate meio amargo 60% cacau é um convite para os sentidos! A casca intensa e aveludada do chocolate revela, a cada mordida, um recheio surpreendente: a delicada acidez da geleia de cupuaçu , que explode em sabor tropical, harmonizando perfeitamente com a crocância amanteigada da castanha-do-brasil. O equilíbrio perfeito entre a intensidade sofisticada do cacau amazônico, o dulçor exótico do cupuaçu e a textura envolvente da castanha criam uma verdadeira sinfonia de sabores, fazendo deste ovo uma experiência única e inesquecível. Ingredientes: Chocolate meio amargo (nibs de cacau, açúcar demerara, manteiga de cacau, flor de sal extrato natural de baunilha), geleia de cupuaçu (cupuaçu, açúcar demerara, glucose, amido de milho, umectante sorbitol e acidulante ácido cítrico) e Castanha-do-Brasil. Um presente da floresta para você saborear com alma e coração!
VEGANO - NÃO CONTÉM GLÚTEN - NÃO CONTÉM LACTOSE
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