Empresas usam jogos de negócios para treinar executivos e enfrentar a crise
Business games favorecem a vivência na gestão empresarial
“Uma decisão equivocada de um líder de nível alto pode ter um impacto enorme na corporação. Os jogos também estimulam a visão integrada entre diferentes áreas do negócio, o pensamento estratégico e a postura competitiva
Como recurso de preparação mais efetiva para enfrentar os momentos de incertezas gerados pela crise econômica, as empresas brasileiras estão usando os jogos de negócios (business games) no treinamento de executivos e das lideranças. Grandes corporações como Grupo Tigre, DuPont e Verallia já aproveitaram os benefícios desse treinamento oferecido pela Ser Total, consultoria especializada em desenvolvimento de líderes e equipes comerciais.
Assim como em um simulador de voo, a ferramenta simula desafios para administrar as áreas de produção, finanças, marketing e recursos humanos de uma empresa virtual, utilizando um software de gestão. E, por meio dessa experiência totalmente vivencial, os participantes desenvolvem habilidades técnicas e comportamentais necessárias para atuar em diferentes cenários, como as situações de crise econômica.
Divididos em grupos os gestores deliberam e tomam decisões de gerenciamento para administrar as áreas de negócios da empresa virtual. As equipes recebem dados de cinco trimestres passados, com um panorama situacional da empresa perante o mercado.
Segundo Marcelo Egéa, sócio-diretor da Ser Total, as rodadas podem trazer cenários otimistas, de crescimento da economia, com custo de mão de obra crescente ou recessivo:
“Em alguns casos, além dos cenários distintos, incluímos aulas virtuais para aprofundar determinados temas que aumentem a visão sobre negócios como finanças, produtividade e estratégia”, disse Egéa.
A formação de líderes é um processo caro e demorado, e o formato de treinamento com o business games pode acelerar o aprendizado em habilidades-chave como tomada de decisões, gestão da mudança, liderança, construção de times e trabalho em equipe. De acordo com Egéa, o simulador permite a tomada de decisões realistas sem o risco na vida real da empresa:
“Uma decisão equivocada de um líder de nível alto pode ter um impacto enorme na corporação. Os jogos também estimulam a visão integrada entre diferentes áreas do negócio, o pensamento estratégico, a postura competitiva e uma reflexão sobre o próprio comportamento”, disse.
A Ser Total, dirigida por Marcelo Egéa, é responsável desde 2009 pela Organização do Global Management Challenge Brasil ( http://globalchallenge.com.br/), rodada brasileira da maior competição mundial de estratégia e gestão baseada em simuladores e que está presente em mais de 30 países.
Grandes corporações como Votorantim Cimentos, Grupo Tigre, DuPont, Santander e Verallia têm usado os Simuladores de Gestão (Business Games) em projetos de recursos humanos e gestão de pessoas com o objetivo de criar ambiente de treinamento mais dinâmico, desenvolver habilidades de liderança, construção de times e trabalho em equipe, estimular a visão integrada entre diferentes áreas do negócio, pensar estrategicamente e estimular postura competitiva além de promover sua marca, atrair e selecionar talentos.
Website: http://globalchallenge.com.br/
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