Reforma da Previdência ocorrerá com ou sem Temer
Avaliação é feita durante conversa com investidores internacionais pelo ministro da Fazenda
A avaliação de que a reforma da Previdência Social se tornou parte da agenda do Congresso Nacional é uma garantia de que a matéria, mesmo que seja adiada a votação em virtude da crise política mais recente, será aprovada. O recado foi transmitido a investidores nesta segunda-feira (22) pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para quem a aprovação ocorrerá mesmo se o presidente Michel Temer não seguir no comando do País. "A agenda de reformas nesse momento se tornou parte da agenda do Congresso. Os líderes mais importantes do Congresso já entenderam que as medidas fiscais têm de ser aprovadas e estamos seguindo adiante", disse o ministro, segundo reportagem da agência Reuters.
Aos investidores estrangeiros, Meirelles reconhece que o governo ainda não conta com os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados, considerando-se o posicionamento público dos parlamentares.
Entretanto, ele declarou que vários deputados lhe confidenciaram que irão apoiar a proposta no momento certo. Para ele, um atraso de um ou dois meses na tramitação do texto não significará diferença para o efeito fiscal da reforma, que tem viés de longo prazo.
Meirelles, que foi presidente do conselho da holding controladora da JBS, a J&F, antes de assumir a Fazenda, está entre os nomes ventilados para a Presidência em caso de eleições indiretas, numa eventual sucessão de Temer, informa a reportagem.
Desde a divulgação do escândalo político envolvendo Temer, Meirelles conversa com investidores, inclusive estrangeiros, para tentar conter os ânimos. Só nesta segunda-feira, ele tem agendada outra conferência com investidores.
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