Importantes reformas são necessárias para a retomada do crescimento do Comércio Exterior Brasileiro
A desburocratização do setor é o principal foco das mudanças.
“Existem diversas ações a serem realizadas a fim de melhorar o ambiente de negócios no comércio exterior brasileiro. Uma das prioridades é a desburocratização que terá um grande impacto na produtividade, incentivo aos investimentos e redução de custos.Local: Campinas, SP
Desde 2008 o mundo passou por uma crise econômica muito forte. Diversos mercados e países foram afetados; acordos comerciais se tornaram mais difíceis de serem fechados; desemprego, recessão e inflação assombraram pessoas ao redor do planeta. Especialistas afirmam que este foi o pior cenário desde 1929 (a mais profunda crise econômica da história, chamada de “A Grande Depressão”).
A partir daí várias medidas para a retomada do crescimento foram tomadas - seja nos Estados Unidos, na União Europeia ou nos chamados mercados emergentes. Quase 10 anos depois que a crise estourou, os primeiros frutos dos esforços para combatê-la começam a ser sentidos. Segundo uma matéria da The Economist, a economia global desfruta de uma recuperação sincronizada, na qual diversos mercados estão se reaquecendo.
As perspectivas para os próximos anos voltam a mostrar um caminho mais calmo para governos, empresas e colaboradores. Controle de desemprego, inflação dentro das expectativas e aumento produtivo são a luz no fim do túnel em um tempo no qual as incertezas dominaram os países.
Contudo, para que o mercado de comércio exterior brasileiro aproveite essa onda e consiga conquistar novos horizontes, são necessárias algumas melhorias e modernizações nesse setor tão importante para a economia do país.
POSSÍVEIS REFORMAS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
Existem diversas ações a serem realizadas pelo governo e pela iniciativa privada a fim de melhorar o ambiente de negócios no comércio exterior brasileiro. Uma das prioridades é a desburocratização que terá um grande impacto na produtividade, no incentivo aos investimentos e na redução de custos às empresas.
Importantes reformas no comex estão sendo realizadas e grande parte delas visa a simplificação tributária, a segurança jurídica e a centralização dos processos de importação e exportação. “Tudo isso terá um impacto muito grande na agilidade, produtividade e qualidade nos serviços de despachantes aduaneiros, agentes de carga e profissionais de comércio exterior em geral.” é o que comenta o Marcio Rodrigues, da e.Mix – Serviços Inteligentes em Comércio Exterior, empresa que atende os principais agentes de carga do mundo.
PORTAL ÚNICO DE COMÉRCIO EXTERIOR
Criado em 2014, o portal é resultado de um esforço que vem desde a década de 1990 para centralizar todas as operações relativas ao comércio exterior em uma única plataforma com base no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior).
O portal deve estar completamente implementado até o segundo semestre de 2017 e vai zerar completamente o uso de papel em 22 órgãos públicos. Projeções afirmam que o serviço irá reduzir em até 40% os custos de importações e exportações, principalmente em pequenas e médias empresas – fomentando as economias locais e o emprego.
Além disso, com a centralização dos processos ficará mais claro para as empresas quais tarefas elas devem realizar, quando e onde. Ou seja, a estrutura organizacional e o fluxo de trabalho serão simples e intuitivos, aumentando a velocidade na qual as cargas são entregues –o tempo médio da importação passará de 17 para 10 dias, e o da exportação de 13 para 8 dias.
SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCALIZATÓRIA
Outro ponto importante para que o comércio exterior brasileiro se torne mais competitivo e aproveite o reaquecimento da economia mundial é a simplificação tributária e fiscalizatória. O Certificado de Origem Digital está sendo implantado inicialmente entre o Brasil e Argentina, mas em breve entre outros países da região. O documento que atesta a origem da mercadoria, é digitalmente assinado pelo exportador e pelo órgão emissor, atendendo à rígidos padrões de segurança internacionais e agilizando ainda mais o desembaraço aduaneiro.
Além disso, o regime de drawback que dá grandes incentivos fiscais aos importadores será ampliado em cerca de 30% ao incluir a modalidade chamada de “conta e ordem”, realizada por terceiros. “Isso beneficiará pequenas e médias empresas que reduzirão seus custos” comenta Marcio Rodrigues.
SEGURANÇA JURÍDICA
Segurança jurídica é uma parte fundamental no comércio exterior, pois as negociações internacionais passam por diversas instâncias do direito, como direito penal, direito aduaneiro, direito internacional e direito tributário.
Atualmente as empresas se perdem entre diversas normas, diretrizes e leis que regulam a importação e exportação, sendo muitas vezes surpreendidas por possíveis multas e sanções pesadas ao deixar de cumprir algo específico.
Com a centralização dos processos no Portal Único de Comércio Exterior e a simplificação tributária, a segurança jurídica se tornará uma realidade para os empresários, que realizarão seus negócios com confiança e assertividade.
E.MIX – MODERNIDADE E REDUÇÃO NA BUROCRACIA
Além dos esforços governamentais também é preciso um esforço na iniciativa privada para modernizar as empresas com softwares para comércio exterior e gerenciamento de processos. A e.Mix é uma grande aliada nesse processo: com 20 anos no mercado de tecnologia da informação, os serviços de automação da empresa são considerados inovadores no mercado de importação e exportação.
As projeções de reaquecimento da economia global e as medidas de desburocratização do governo no comex mostram que a hora de investir em sua empresa é agora.
Navegue no site e conheça os serviços que a e.Mix tem a oferecer para facilitar o gerenciamento de processos em sua empresa: www.emix.com.br
Website: https://emix.com.br/
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