Corretor: Pare tudo, por favor! Fale devagar e me demonstre o Plano!

Nisto a Fulana, que possuía os dados bancários da corretora, ficou desconcertada. Mesmo assim, tentou manter a postura ao oferecer o Acidente Pessoal. Infelizmente, falava como se vendesse “vida”; e a conversa “preparada” enganaria qualquer leigo que desconhecesse o seguro. Por isso eu apertei na conversa, para ver se ela conhecia o produto que estava vendendo. Aqueles apertos que só os corretores sabem dar.

Depois de muito papo ela me informou que este seguro possuía Assistência Funeral.

Corretor: Assistência Funeral cobrindo até que valor?

Fulana: Sim, cobre assistência para todos os dependentes também!

Corretor: Não foi isto que eu perguntei: Cobre até que valor para funeral?

Fulana: Não estou entendendo.

Corretor: O que é assistência funeral?

Fulana:   Silêncio SEPULCRAL!

Alguns segundo depois...TUM, TUM, TUM... caiu a comunicação.

Resultado 1: Os consumidores estão comprando gato por lebre. Os contatos por telemarketing, em se tratando de seguro, deveriam ser proibidos. 

Resultado 2: O consumidor compra o seguro de AP pensando que está comprando VIDA. A técnica de venda e a conversa são de vida. Falando muito rápido para o consumidor não pensar e gravando a ligação para problemas no judiciário.

Resultado 3: Amanhã ligo para o banco. Quem deu minha conta e agência para ligarem? A Conta Corrente (Incluindo dados da agência e nº de C/C) não é sigilosa?