O foco do negócio não está no atendimento. Está no cliente e no relacionamento, destaca executivo da comunicação
Desvie já seu foco do atendimento e do preço. O segurado quer é relacionamento com o corretor de seguros. A afirmação é do CEO da agência Ampli Comunicação, Richard Belle Branco, que fez hoje um diagnóstico aprofundado sobre o novo comportamento do consumidor frente às inovações na comunicação.
“Vocês precisam saber quem são os seus consumidores”, alertou Richard para os corretores de seguros que participam em Catalão do 2º Café e Seguros. Ele se fundamentou em case do próprio Google. A gigante da tecnologia, da qual Richard Belle Branco é membro parceiro, estruturou uma área no Brasil para explorar exclusivamente o mercado de seguros.
O expressivo número de 14 milhões de buscas por seguros na internet, em 2015, no Brasil, foi um fator determinante para a empresa continuar investindo nesse mercado, dentro do País. “Mas esse relacionamento, do qual tanto falamos, só funcionará se ele existir no formato da comunicação omnichannel, multilateral, onde o cliente pode transitar de uma tela para outra com facilidade, sem protocolos e na linguagem que ele fala, de fato”, argumentou Richard.
O palestrante ilustrou essa tendência com modelos dos chamados chatbots, janelas para comunicação instantânea por texto disponíveis geralmente em sites de bancos e de companhias aéreas. Nelas, as empresas se comunicam com os clientes em linguagem coloquial, abrindo mão de formalidades, demonstrando que conhece aquele consumidor e se dispondo a surpreendê-lo.
“A informação é o petróleo da internet”, diz o estudioso da área Alex Pentland, citado na apresentação de Richard. Com fundamento acadêmico, ele abordou ainda o conceito do pesquisador Clay Shirky, que defende que “a revolução não acontece quando a sociedade adota novas tecnologias, mas quando adota novos comportamentos”.
Dentro da comunicação omnichannel, Richard esclareceu que os corretores de seguros que se dispuserem a praticá-la, até mesmo para não perder espaço no mercado, devem analisar constantemente o modus operandi do comportamento, das tomadas de decisão, da avaliação de padrões e da mensuração, sem descuidar também de um plano de comunicação consistente.
“A ideia de que a decisão do consumidor é racional, pelo preço, caiu há muito. É preciso conhecer a percepção que o cliente tem sobre o que o seu produto representa para ele. O foco do negócio deve estar na perspectiva do cliente”, frisou Richard.
Ele pontuou que o consumidor, na atualidade, valoriza e quer aquilo que é elástico. “Se eu demandei muito, eu pago muito. Se eu demandei pouco, eu pago pouco”, concluiu Richard Belle Branco.
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Segs.com.br valoriza o consumidor e o corretor de seguros
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